Na cozinha


Cláudia propõe tubulação para coleta de óleo de cozinha nos condomínios de Fortaleza

Vereadora é a vice-líder do Executivo na Câmara Municipal - Foto: Genilson de Lima
Vereadora é a vice-líder do Executivo na Câmara Municipal – Foto: Genilson de Lima
A vereadora Cláudia Gomes (PTC) propõe, por meio do projeto de Lei Ordinária 437/2013, que seja obrigatória a instalação de tubulação, nos condomínios de Fortaleza, com a finalidade de coletar o óleo de cozinha utilizado pelos condôminos.
Segundo o Projeto, a tubulação deverá ser própria para a coleta e localizada nos corredores, ao lado das lixeiras dos prédios. Ainda em sua redação, o Projeto determina que“os condôminos deverão firmar parceria com entidades idôneas especializadas em reciclagem para que recolham, no mínimo duas vezes por semana, o óleo de cozinha coletado nas tubulações”.
Além disso, Cláudia propõe que a entidade escolhida deverá disponibilizar, aos moradores, material explicativo sobre os benefícios da reciclagem para o meio ambiente e sobre a forma correta de se guardar e descartar o óleo na tubulação. Na matéria também consta que “fica condicionada à obtenção da certidão do ‘habite-se’ a instalação da tubulação, sob fiscalização da Seuma”.
Para justificar sua proposta, Cláudia Gomes destaca que “o descarte do óleo de cozinha é uma questão que tem causado sérios problemas ambientais, pois, muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas derramam o óleo já utilizado no ralo da pia, no vaso sanitário ou no lixo de casa, prejudicando o meio ambiente”.
Além disso, ela ressalta que, quando retido no encanamento, o óleo causa entupimento das tubulações e faz com que seja necessária a aplicação de diversos produtos químicos para a sua remoção e, caso não exista um sistema de tratamento de esgoto, o óleo se espalha na superfície dos rios e das represas, contaminando a água e matando diversas espécies. Em caso de descarte no solo, o óleo pode impermeabilizá-lo, o que contribui com enchentes e alagamentos.
Ela também pondera que, quando entra em processo de decomposição, o óleo de cozinha libera gás metano que, além de mau cheiro, agrava o efeito estufa. “Desta forma, a melhor solução é a reciclagem. Para isso, é fundamental informar a sociedade dos prejuízos ambientais gerados pelo descarte inadequado do óleo de cozinha. Pois, quando reaproveitado, o óleo pode ser utilizado para produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e até biodiesel”.
Por estas razões e também com vistas a contribuir de forma efetiva com o meio ambiente de Fortaleza, a vereadora apresentou este projeto. A matéria está localizada, atualmente, na Comissão de Legislação, Justiça e da Cidadania, aguardando o parecer do relator designado, vereador Evaldo Lima (PCdoB).

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