Repórter da CNN tem transmissão interrompida na Crimeia
A jornalista afirmou ainda que ela e sua equipe têm o "pressentimento" de que os diretores do hotel receberam "pressões da milícia local ou do novo governo da Crimeia, do qual se sabe que é pró-Rússia". Além disso, a correspondente relatou que, quando algumas pessoas da região descobrem que eles são da CNN, uma emissora conhecida no mundo todo, existe "um alto grau de hostilidade".
O presidente americano, Barack Obama, disse hoje por telefone ao seu colega russo, Vladimir Putin, quais serão as sanções decididas por seu governo como resposta à intervenção militar russa na Crimeia. Além disso, Obama insistiu que ainda existe "um caminho para solucionar" a crise na Ucrânia por vias "diplomáticas", informou a Casa Branca em comunicado. A conversa aconteceu depois que Obama pronunciou uma breve declaração na qual rejeitou, por considerar "ilegal", o referendo que os responsáveis pró-Rússia na península da Crimeia preveem realizar na região autônoma para ratificar sua adesão à Federação.
O Parlamento da Crimeia pediu a Putin a união da península com a Rússia e anunciou que a população poderá escolher se quer fazer parte daquele país em um referendo marcado para 16 de março. Com isso, os eleitores da estratégica república autônoma poderão votar por fazer parte da nação de Putin ou por ter maior autonomia. Na mesma direção, a Câmara Municipal de Sebastopol, onde se encontra o quartel-general da frota russa do Mar Negro, votou a favor da imediata adesão à Rússia.
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