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domingo, 9 de março de 2014
Aventuras e aventureiros
Lá aos 8 anos de idade, inaugurei minha porção aventureiro. Não por mote próprio, mas porque acompanhei minha santa Mãezinha Maria Ferreira da Ponte  e Mãe Vovó Petronilha, a Racista, para uma odisséia a São Luiz do Maranhão. Tudo começou em Sobral, comprando as passagens na Expresso de Luxo com seu Renato Borges. Viagem assustadora porque a subida da Serra Grande era uma vereda estreita e os abismos abissais praqueles tempos. Um dia inteiro, ou quase, de Sobral a Teresina. Aí, já noitinha, como hotel não prestava e a passagem era rápida, ficamos numa pensão nas proximidades da estação, eis que pegaríamos o trem as 4 da manhã. E se não chegasse a uma da madrugada viajaria em pé. E assim foi feito.  A uma hora tomamos banho morno, com a temperatura natural de Teresina e fomos pra estação. Já no trem, pra encurtar a conversa, havia gente falando alto, gritando e reclamando. Tudo na total escuridão. De vez em quando uma mulher gritava: tira o pé do meu buxo!!! Assim mesmo, com X. Outra gritava cala a boca menino e essas coisas de trem de Teresina pra São Luiz lá em meados dos anos 50. Editando o texto: chegamos a São Luiz as 11 horas da noite depois de a Maria Fumaça quebrar três vezes e queimar nossas toalhas com suas fagulhas. Sabe que viajar de trem sem toalha não existia. Cê chegaria todo queimado. Aí, meu querido leitor pergunta: Sim, e daí? Acabei de descer de um trem de Teresina a São Luiz. O Vôo da TAM que me trouxe a São Paulo agora de madrugada tava imprialzim àquela primeira viagem que meu coração vagabundo guardou em mim pra sempre. Entre as cadeiras 12 e 14, arranchou-se um aglomerado que parecia família. Uma mocinha com ar de quem vai ficar no caritó, toda hora chamava um tal de Bruno que tava do outro lado, na janela da fila 12. Ela na janela oposta. -Ei, Bruno. Pisiu, ,Bruno e foi assim até escurecer depois de servido o cai duro da TAM que todos pegaram, eram oito, e quem não comeu desovou no Bruno a quem a futura moça velha toda hora perguntava: - Ta com fome, Bruno? A mulher que tava atrás de mim, de dois em dois minutos dava uma porrada na cadeira, possivelmente com os cascos quando não puxava o espaldar da cadeira pra se arrumar. Do lado dela uma outra jovem tossia e espirrava até levantar pra falar com a outra (a do Bruno) e espirrar em cima de mim. A matriarca não só falava alto, quase gritando como desembainhou um desses negócios que parece telefone e toca música e danou-se a escutar o som lá dela alto e ruim. E a mulher dando porrada na minha cadeira. De repente não aguentei. Ao jurar que tinha ouvido o ruido de um porco reclamando e o cacarejar de uma galinha...virei-me e soltei, sem querer, um ....pura que pariu!!! Não fiquei sem resposta. A mulher que tava atrás da minha poltrona dando porrada nas minhas costas aprontou o dedo maior de todos da mão direita e deu-me um cotoco com uma unha pintada de preto que parecia a unha do Bento Carneiro o Vampiro Brasileiro. Viajar tem disso. O cão atenta e o ferro entra. E cês ficam aí dizendo que vida de jornalista é vida boa e etc. e coisa e tal. Postado por pompeumacario às 06:07:00-(Divido com os leitores deste jornal este texto do face, porque nem todo mundo lê as besteiras que boto no dito cujo).

A frase: “Se a escravidão não é crime, não há crimes”. Adraham Lincoln.




Só os Práticos lembraram dele
“Não há força brita neste mundo que faça reabrir o porto ao tráfico negreiro”. A frase é do Chico da Matilde, nosso Dragão do Mar. A lembrança vem porque março é o mês da Praticagem no Brasil. Chico da Matilde, jangadeiro do porto do Mucuripe, tornou-se prático em 1874 e teve participação essencial no movimento que levou o   Ceará a ser a primeira província no país a proclamar a libertação dos escravos, quatro anos antes da Lei Áurea.

Só o amor não constrói
Emergência da Faculdade de Odontologia da UFC. Cidadão pede socorro com dente quebrado. O plantão atende cheio de carinho. Olha,olha e diz: Queria resolver seu problema mas não temos raios-x. Tá quebrado.

Emergência de todos
A emergência da Faculdade de Odontologia da UFC foi renovada pela UFC, tem pessoal cedido pelo Estado e é mantida pela Prefeitura de Fortaleza. Tudo fruto de um convênio furado, na hora de um simples diagnóstico.

Ô Inácio, Inácio...
O PcdoB veio a Fortaleza, o sr. Rabelo, dizer pra Cid Gomes que fecha com a candidatura de um aliado ou  indicado do PROS ao Governo do Ceará.

O troco
Como não existe almoço de graça, muito menos em política, Renato Rabelo,Presidente nacional dos comunistas quer apoio pra reeleição de Inacio Arruda, senador. É dificil!

Dó, ré, mí...
João Carlos Martins, aquele pianista,compositor,musico, maestro faz caminhada pelo Brasil incentivando a criação de orquestras pelo país.

100 aqui
Diz que quer criar mil orquestras de jovens brasileiros e que no Ceará espera instalar 100 delas. Já tem apoio de Ivo Gomes,da Educaçao de Fortaleza e Claudio Pinho,prefeito de São Gonçãlo do Amarante.

Aliás...
Esse menino, Claudio Pinho, filho do saudoso Barros Pinho tem sido a maior revelação de administração pública do Ceará. Quem sai aos seus não “desunera”.

Inclusive...
Senadores do PMDB não admitem publicamente, mas agradecem ao líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), por ter peitado o governo Dilma e conseguido que o partido tivesse pleitos atendidos pelo Planalto. A triste frouxidão dos goelas-largas.

Fidelidade
“Se aliar ao PMDB é o mesmo que casar com o Romário e esperar que ele seja fiel”. Essa é do CQC.

Chupada
Eu era menino lá em Sobral e já ouvia o Augusto Borges dizer que no Ceará a gente não fazia supermercado, a gente “faz Mercantil”. O Carrefour chupou o Augusto. Lá, diz a propaganda; o pessoal “faz Carrefour”. Chupada feia.

Primeiro leriado
O Chile e o Brasil, nessa de reaproximação, se coprometeram, um ao outro o outro ao um, duas coisas. Uma de cada lado.

Assim:
O Chile apresenta o Brasil no Conselho de Segurança da ONU e o Brasil entrega ao Chile informes sobre países onde o Chile não tem embaixada ou escritório. Ah,bom!


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