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- A Justiça Federal proibiu a Siemens de participar de licitações
públicas e de fechar contratos com qualquer Governo no Brasil por cinco
anos. Calma: não se trata da ladroeira do cartel do Metrô e dos trens,
que se arrasta em São Paulo desde o Governo Covas. Esta é outra, por
irregularidades em duas licitações nos Correios, em 1999 e 2003
(irregularidade é, no caso, sinônimo de "propina").
O colunista aposta um picolé de chuchu como a proibição acabará sendo
revogada. Motivo 1: Há poucas empresas do porte da Siemens no mundo;
ignorá-la nas licitações significa reduzir muito a concorrência, que já
não é lá essas coisas. Motivo 2: lembra da Delta, a empreiteira de
Fernando Cavendish, que depois de ser apanhada foi proibida de
participar de concorrências públicas? Pois já está participando. De
dezembro até hoje, ganhou umas 20.
2 - Os responsáveis pela segurança da Copa compraram caminhões
blindados que atiram água e líquidos coloridos para dissolver
manifestações. E anunciaram, com ampla cobertura, que esta é a mais
moderna arma em uso na Europa, o que, aliás, explica por que é tão cara.
Só que nas décadas de 50 e 60 a Polícia paulista tinha um caminhão
igualzinho, com canhão de água e tudo, apelidado de Brucutu. Cansou de
usá-lo em combate a greves e manifestações. Mas, como era razoavelmente
barato, foi deixado de lado. Os novos caminhões não têm esse defeito.
3 - Explicação dada para a falta de luz no Aeroporto de Guarulhos: faltou luz.
4 - E as rachaduras no Aeroporto de Brasília? Deu rachadura porque rachou.
Do Brickmann
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