Romário solta o verbo: “Blatter é um ladrão, corrupto e filho da puta"

O deputado federal Romário não poupou saliva ao criticar Fifa, Joseph Blatter, Jérôme Valcke e José Maria Marin. Em entrevista ao vivo à ESPN Brasil, ontem, ele chamou Blatter de “ladrão, corrupto e filho da puta”. “Pelo histórico desse cara [Valcke], ele é um dos maiores chantagistas do esporte mundial. Teve problema lá atrás, foi mandado embora. Fez uma chantagem com o presidente da Fifa, que é um ladrão, corrupto, filho da p... Desculpa a expressão, mas é com isso que a gente convive aqui”, disse.
“O Valcke mesmo acabou de dizer que a Copa do Mundo do Brasil vai ser uma das piores da história da Fifa. Esse cara vem aqui, manda, desmanda, fala, desfala, e todo mundo bate palma e fica tudo certo”, criticou. Na CBF, Romário disse que há “dois ratos” conhecidos do público, Marin e Marco Polo del Nero.
Dossiê do Vôlei
Os desabafos de Romário aconteceram em uma entrevista que deveria ser sobre o “Dossiê Vôlei”, série de denúncias do jornalista Lúcio de Castro, da ESPN, sobre desvios de verba pública na gestão de Ary Graça na CBV. “Tem que mudar algumas coisas na Lei Pelé. Esse repasse feito pelo COB para as federações olímpicas é muito malfeito e mal-explicado. Se você entra no portal do COB, não tem nada”, comentou o Baixinho.
Conforme denunciado pela ESPN Brasil, empresas de dirigentes da própria CBV e da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), hoje chefiada pelo ex-presidente da CBV, Ary Graça, receberam R$ 10 milhões cada uma para prestação de serviços que não lhes cabia. Por causa das denúncias, o ex-superintendente-geral da CBV, Marcos Pina, foi afastado do cargo. Ele é dono de uma das empresas que receberam R$ 10 milhões. A CBV anunciou, ontem, que irá contratar uma auditoria para apurar o caso. “O objetivo é ter um diagnóstico preciso do impacto desses contratos para a instituição”, diz nota da entidade. Todos os contratos mencionados nas denúncias tiveram seus pagamentos suspensos ou já foram cancelados.
Se comprovadas, as fraudes podem culminar na retirada da verba pública aplicada no vôlei brasileiro, do qual o Banco do Brasil é principal patrocinador. Foi de um contrato com o BB que uma das levas de R$ 10 milhões foi desviada. Ary Graça assumiu a presidência da FIVB no início de 2013. Na sequência, Walter Pitombo Laranjeiras, conhecido como Toroca, vice da CBV há cerca de 30 anos e também presidente da Federação Alagoana de Vôlei, assumiu a presidência da CBV.
 

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