Parada do Orgulho LGBT celebra a diversidade
Sol forte e música eletrônica marcaram o evento
A associação não informou, no entanto uma expectativa de público para o evento de hoje (4). Os participantes, que lotavam a avenida no início da tarde, começaram a chegar já pela manhã e a se concentrar perto do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Por volta das 14h, a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento LGBT, passava pela Rua da Consolação rumo à Praça da República, onde ocorrerão os shows de encerramento.
Com fantasias de inspiração cinematográfica, as drag queens, e as transexuais, vestidas com roupa de festa, faziam sucesso com o público. Alguns se contentam só com um aceno ou sorriso. Muito frequentes, porém, são os pedidos para uma foto. A transexual Lara Pertille disse que não se incomoda com o assédio. “As pessoas podem se encantar com essa fábrica de beleza. As pessoas podem se encantar com tudo que é novo. Bom que elas estejam descobrindo algo novo”, disse.
Para Lara, a parada é um momento de afirmação para as transexuais e o restante de comunidade LGBT. “Acho que é um dia de protesto, de visibilidade. Um dia para mostrar que existimos, que pagamos impostos e que somos limpinhos”, ironizou a jornalista de 26 anos que veio de Paulínia, interior paulista.
O estudante universitário Anderson Melo contou que veio de Mairinque (SP) para se divertir e protestar. “Além de toda a festa, eu faço questão de me integrar à militância [LGBT]”, ressaltou. Ele se preocupa, entretanto, que o apelo festivo enfraqueça a mensagem contra o preconceito. “Talvez esse formato tire um pouco da atenção da causa social. Não para o público LGBT, mas para quem vê de fora.”
A festa não é um problema para a consultora financeira Ana Braz. “Eu acho super legal esse tipo de manifestação, é alegre e dá um ar diferente”, disse Ana, que é heterossexual. (Agência Brasil)
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