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A omissão do governo federal fez ressurgir com força a violência nos estádios, após a extinção em 2011 da Câmara Técnica criada um ano antes para combater a intolerância esportiva. A Câmara definiu um Procedimento Operacional Padrão (POP), que reduziu a violência nos estádios já em 2010. Dois policiais da Força Nacional controlavam a Câmara, monitorando o movimento de torcidas. O trabalho ia bem, mas o Ministério da Justiça a extinguiu no início do governo Dilma.
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O POP era para ser implantado no campeonato brasileiro de 2011, já como teste para a Copa, mas foi engavetado. E a violência voltou.
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A Câmara Técnica promoveu dois encontros nacionais de especialistas em segurança com torcidas organizadas, CBF, clubes, policiais etc.
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A Câmara acabou, a violência voltou. Foram 17 casos graves em 2013. No Brasileirão, as torcidas de 17 dos 20 clubes entraram em conflitos.
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Após o conflito no jogo Atlético-PR x Vasco, em Joinville, o governo criou às pressas um tal “Consegue”, organismo que não sai do papel.
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Ao término do atual mandato de deputado federal pelo PCdoB-SP, este ano, o ministro Aldo Rebelo (Esportes) terá dificuldades de definir seu futuro político, porque não lhe sobra tempo para tratar do tema, nem para conversar com aliados. Ele abriu mão de disputar a eleição, este ano, para permanecer à frente do Ministério do Esporte, a pedido da presidenta Dilma, e cuidar dos preparativos da Copa do Mundo.
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Político sem ambição, Aldo Rebelo só se candidatou ao sexto mandato de deputado federal, em 2010, após a insistência de aliados e amigos.
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Após sair do ministério, Aldo Rebelo vai adorar colocar a leitura em dia e cavalgar nas cercanias do seu sítio de Viçosa (AL), onde nasceu.
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Se cada brasileiro recebesse uma parte do bolo (R$6,3 bi) do Bolsa Família em 2014, todos os cidadãos embolsariam mais de R$ 30.
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Se a ideia do PT é meter medo no eleitor, a campanha de Dilma na TV deveria incluir imagens em “close” da presidente da Petrobras, Graça Foster, e do feioso Nestor Cerveró, ex-diretor da mesma estatal.
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Impressionam as acusações que levaram o Supremo Tribunal Federal a abrir ação penal contra Bernardo Santana (MG), líder do PR na Câmara: receptação, falsificação, lavagem e formação de quadrilha. Sem contar os 910 crimes tributários atribuídos a ele. Chave de cadeia.
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Em 18 de maio de 1980, ainda no exílio, Leonel Brizola decidia criar o Partido Democrático Trabalhista, o PDT. Hoje o partido, desfigurado, virou um instrumento cartorial a serviço de um Carlos Lupi.
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A má vontade da mídia internacional em relação ao Brasil, alimentada pelos protestos, levou a inglesa BBC, maior canal de televisão do mundo, alertar para o risco de dengue durante a Copa do Mundo.
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O deputado Fernando Francischini (PR), líder do Solidariedade, está revoltado com a descoberta das relações promíscuas do correligionário Luiz Argôlo com o doleiro Youssef: “Ele ultrapassou todos os limites”.
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Na reunião da cúpula do PMDB na suíte presidencial do hotel Golden Tulip, de Brasília, Lula jurou que o PT não deixará na mão, em seus estados, os líderes do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM), e do PMDB, Eunício Oliveira (CE), ambos candidatos a governador.
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O governador do Piauí, Zé Moraes Filho, e o deputado Marcelo Castro, ambos do PMDB, estão à beira do rompimento, porque ambos querem disputar o governo. Só a cúpula do PMDB pode resolver o impasse.
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Provável vice na chapa de Eduardo Campos (PSB), Marina Silva ainda não entendeu que seu “partido” Rede teve o registro negado pela Justiça e organizou um “congresso do partido Rede” em Brasília.
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…se as manifestações voltarem com o vigor do ano passado, o índice de rejeição da presidenta vai se aproximar do nível da Cantareira.
Domingo de Diário do Poder
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