...Dilma: obra do Rio São Francisco foi subestimada
Presidente, que ao longo do dia visitou obras do São Francisco na Paraíba, no Ceará e em Pernambuco, admitiu que não é possível negar que houve atraso, e disse que obra foi mal calculada, porque é complexa e exige um tempo de maturação; "Eu acho que houve uma subestimação da obra", declarou Dilma RousseffA presidenta Dilma Rousseff disse que as obras de integração do Rio São Francisco foram mal calculadas, porque é complexa e exige um tempo de maturação. A presidenta admitiu que não é possível negar que houve atraso. Ao longo do dia, ela visitou obras do São Francisco na Paraíba, no Ceará e em Pernambuco.
"Eu acho que houve uma subestimação da obra. Vocês vejam que tem cinco anos. Eu não acredito que uma obra dessa em outro lugar do mundo leve dois anos para ser feita. Nem tampouco um ano, nem tampouco três. Ela é uma obra bastante sofisticada. Ela implica tempo de maturação", disse.
Dilma admitiu atraso na obra. "Eu não estou negando que houve atrasos. Houve atrasos, porque, também, eu acho que se superestimou muito a velocidade que ela poderia ter, minimizando a sua complexidade. Tem esse lado também", disse em entrevista a jornalistas em Jati, no Ceará.
Antes da coletiva, a presidenta participou de uma reunião com empresários responsáveis pelo projeto de integração, e disse que os prazos acordados serão cumpridos. "Eu estive conversando com empresários, os prazos serão cumpridos", registrou.
Os jornalistas pediram à presidente para dar sua opinião sobre os resultados das últimas pesquisas de avaliação do governo. Ela disse que não iria comentar pesquisas por ser um dado conjuntural. "Não comentei, nunca, pesquisa quando eu subia, e não comento quando cai também, e nem quando fica estável. Não comento, é conjuntural. Sabe quando a gente vê o que vai dar? Quando a gente é testado pela população", disse.
Outra pergunta feita à presidenta foi quanto a permanência ou não do ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, no cargo, até o final de seu governo. "Meus ministros ficam no cargo enquanto tiverem a minha confiança e não tem motivo para não ter confiança no ministro Francisco Teixeira", disse.
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