IV Festival de Jericoacoara Cinema Digital continua até
domingo, 11/5
Moradores e
visitantes de Jericoacoara estão conferindo, ao longo desta semana, um amplo
painel da história do cinema nacional e da produção audiovisual brasileira
contemporânea, com o IV Festival de Jericoacoara - Cinema Digital. Tudo
com entrada franca, em exibições que unem nativos e visitantes. Desde
segunda-feira, realizadores audiovisuais cearenses e convidados provenientes de
outros 13 estados se reúnem em Jericoacoara, para as exibições na Sala
Multimídia do Polo de Atendimento à Infância. Nesta sexta-feira, o ex-jogador
de futebol Afonsinho coordena um debate sobre esporte e cinema, com
destaque para a capoeira. E o cantor, compositor e ator Rodger Rogério
recebe homenagem do festival. Também tem continuidade a Mostra Competitiva
de Curtas-metragens, em que 30 filmes concorrem ao Troféu Pedra Furada
Um grande encontro de novos
realizadores cinematográficos cearenses e de 13 outros estados, na atmosfera
especial de uma das mais belas praias do mundo. A quarta edição do Festival de
Jericoacoara Cinema Digital tem contado com um bom público e proporcionado encontros
entre veteranos do cinema brasileiro e jovens realizadores, entre nomes do
audiovisual, da música e do esporte, entre moradores e visitantes que têm
compartilhado, juntos, as exibições de filmes todas as noites, com entrada
franca, na Sala Multimídia do Polo de Atendimento à Infância, em Jericoacoara.
"O festival tem promovido, no
seminário 'Cinema, Terra e Cordel', debates interessantes e com uma
participação muito boa, muito atenta, por parte das novas gerações. Tivemos jovens
realizadores ouvindo com muito interesse o (cineasta e compositor) Sérgio
Ricardo dizer como compôs a trilha sonora de 'Deus e o Diabo na Terra do Sol', como
foi sua convivência com Glauber Rocha, que segue despertando a atenção da turma
mais nova", aponta Francis Vale, cineasta, produtor cultural e diretor do
festival.
A exibição
de "Deus e o Diabo..." e de "A Noite do Espantalho" -
filmes homenageados pelo festival, respectivamente, pela passagem de 50 e de 40
anos, é apontada por Francis Vale como outro destaque do evento até aqui. "O
(maquinista e cineasta) Roque Ferreira contou várias histórias sobre o trabalho com o
Glauber. Vamos ter o debate com ele, Walter Santa Rosa e Afonsinho, sobre a
capoeira e o cinema, nesta sexta-feira. Enfim, o festival tem acontecido em um
clima de congraçamento e de reflexão sobre a história do cinema brasileiro, com
o trabalho desses grandes nomes, e o presente do cinema nacional, que é o
digital, essa produção independente, principalmente os curtas",
complementa Francis.
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