Marcha da maconha traz críticas à Fifa e à Copa do Mundo
Centenas de pessoas participam nesta
sábado, 10, da Marcha da Maconha, no Jardim de Alah, na divisa entre
Ipanema e Leblon, zona sul do Rio. Os manifestantes, com máscaras que
reproduzem a folha da maconha, empunham cartazes a favor da legalização
com dizeres como “chega de hipocrisia” e “não compre, plante”. Nem a
Fifa e a Copa do Mundo escaparam das críticas dos manifestantes. “Basta
de guerra às drogas e de limpeza social em nome da Copa”, dizia um dos
cartazes.
A organização espera que 20 mil pessoas participem da marcha. Os
manifestantes ainda estão concentrados e devem sair em direção ao
Arpoador em instantes. O desfile, que conta com um carro de som e uma
grande réplica de um cigarro de maconha, será divido em alas com temas
como feminismo, capitalismo, psicodelismo, cultivo e plantio em casa, e
drogas e direitos humanos.“O objetivo é fortalecer cada vez mais o debate da legalização da maconha, que é cada vez mais urgente devido a violência urbana”, disse Antonio Henrique Campello, servidor público de 28 anos e um dos organizadores do evento.
Segundo Campello, quatro pessoas que partiram de Magé, no interior do Rio, para participar da marcha foram detidas em uma “prisão arbitrária”. Um advogado que integra o movimento foi encaminhado para a cidade para ajudá-los. Para ele, a recente decisão do Uruguai, de legalizar a maconha é um exemplo na luta para combater o narcotráfico. AE
Nenhum comentário:
Postar um comentário