Mensaleiro esquece que é preso e teima em sair da cadeia

"Perseguição"
PT ataca decisão de Barbosa de negar trabalho a Dirceu
Rui Falcão acha ‘arbitrariedade’ proibir Dirceu de trabalhar durante o dia

A direção nacional do PT repudiou, em nota divulgada neste domingo (11), a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, de negar pela segunda vez o pedido de trabalho externo ao ex-ministro José Dirceu, condenado em regime semiaberto no processo do mensalão. O petista, que obteve parecer favorável do procurador-geral Rodrigo Janot, aguarda liberação judicial para trabalhar como auxiliar no escritório de advocacia de José Gerardo Grossi, em Brasília, com um salário de R$ 2,1 mil mensais
A nota assinada por Rui Falcão, presidente do partido, afirma que a decisão do ministro Joaquim Barbosa foi arbitrária. “Ao obstruir novamente, de forma irregular e monocrática, o direito de José Dirceu cumprir a pena em regime semiaberto, o ministro Joaquim Barbosa comete uma arbitrariedade, tal como já o fizera ao negar a José Genoíno, portador de doença grave, o direito à prisão domiciliar”, alega.
“Mais ainda: apoiando-se em interpretação obtusa, ameaça fazer regressar ao regime fechado aqueles que já cumprem pena em regime semiaberto, com trabalho certo e atendendo a todas as exigências legais. O PT protesta publicamente contra este retrocesso e espera que o plenário do STF ponha fim a este comportamento persecutório e faça valer a Justiça”.
O ministro Joaquim Barbosa negou o pedido de trabalho externo sob a justificativa de que  José Dirceu só poderá sair do presídio quando cumprir um sexto da pena, em 2015.

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