Ô glória!!!


Fortaleza é 3a capital melhor avaliada por comerciantes
A Capital cearense aparece em terceiro lugar na pesquisa sobre os empresários e a Copa do Mundo, encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostrando a percepção que comerciantes e prestadores de serviços têm sobre a infraestrutura brasileira para receber o evento. Em uma escala de um a cinco, a média geral para os investimentos feitos nas cidades brasileiras foi 2,9, ou seja, uma nota mediana. O estudo ouviu 600 proprietários e gestores de empresas cujos segmentos de atuação têm relação direta com o evento nas sete cidades-sede que mais receberão partidas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).
Brasília (DF) foi a capital mais bem avaliada pelos empresários, enquanto São Paulo (SP) e Recife (PE) foram as mais criticadas pelo setor. Já a nossa cidade teve uma média final de 3,5, ficando em terceiro lugar entre as cidades avaliadas pela pesquisa CNDL/SPC Brasil. Fortaleza saiu na frente na avaliação da Arena Castelão (4,1), dos pontos turísticos (4,0), do comércio (3,9) e dos bares/restaurantes (3,9). Dentre os pontos negativos, na visão dos empresários cearenses, foram destacados a mobilidade urbana (2,4), a segurança (2,3) e o transporte público (2,3). Afinal, grande parte das intervenções que estão sendo realizadas na cidade - especialmente de melhoria da mobilidade e transporte de passageiros -, dificilmente ficarão totalmente prontas antes do início dos jogos. E os altos índices de violência que vêm atingindo o Ceará, têm obtido ampla repercussão nos veículos de comunicação.
OUTRAS CIDADES
Recife (PE) divide o posto de última colocada, ao lado de São Paulo (SP). Os empresários da capital pernambucana, de modo geral, deram nota 2,7 à infraestrutura da cidade. Os pontos mais elogiados foram a Arena Pernambuco (4,0), a rede hoteleira local (3,5) e a qualidade/atratividade dos pontos turísticos (3,5). Por outro lado, os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as manifestações (1,7), o transporte público local (1,7) e a rede pública de saúde (1,7). O empresariado de São Paulo atribuiu nota 2,7 aos investimentos feitos na cidade. Centro financeiro brasileiro e referência da culinária tradicional e contemporânea, os pontos mais destacados pelo setor foram o comércio (3,9), os bares/restaurantes (3,6) e a mão de obra local (3,5). No entanto, as notas mais baixas foram dadas aos quesitos segurança (1,8), transporte público (1,8) e à rede pública de saúde (1,8).
Os empresários de BH atribuíram nota 2,8 à capital mineira, deixando a cidade em quinto lugar entre as sete cidades pesquisadas. Os pontos mais elogiados foram o estádio Mineirão (4,3), a rede hoteleira (3,9) e os bares/restaurantes (3,7), famosos por movimentarem a cena boêmia e gastronômica daquela capital. Já os pontos mais criticados foram a capacidade de lidar com as manifestações (1,8), o sistema de transporte público (1,8) e a rede pública de saúde (1,9).
O Rio de Janeiro (RJ) teve média final 2,9, ficando em quarto lugar e como era de se esperar, o requisito mais bem avaliado pelos empresários cariocas foram os pontos turísticos, a qualidade da rede hoteleira e os bares/restaurantes, todos com nota 4,4. Já os pontos mais criticados foram os aeroportos, a acessibilidade urbana e o transporte público, todos com nota 1,9.
Salvador ficou com média final 3,2 e, no ranking geral, só ficou atrás de Brasília. Para os empresários soteropolitanos, os destaques de Salvador são a hospedagem (4,1), os bares/restaurantes (4,0) e a Arena Fonte Nova (4,0). Aparentando um alto grau de aprovação com os investimentos feitos na cidade, o único ponto negativo para os empresários da região é a rede pública de saúde (2,2).
Famosa pelo alto padrão de qualidade de vida, Brasília obteve média final 3,5 e, na avaliação dos empresários locais, é a cidade mais bem preparada para receber os jogos da Copa do Mundo. Os pontos mais destacados foram as atrações turísticas (4,2), o comércio local e os bares/restaurantes (4,1), a rede hoteleira e o estádio Mané Garrincha (4,0). Segundo as notas atribuídas pelos empresários brasilienses, não há pontos negativos nos investimentos feitos na capital federal.
OBSERVAÇÃO
De modo geral, os pesquisadores do SPC Brasil e da CNDL concluíram que a avaliação dos empresários tende a ser mais negativa, quando analisados segmentos de responsabilidade do poder público como segurança, saúde e transporte público, por exemplo. Já as atividades da iniciativa privada como rede hoteleira, comércio, mão-de-obra, tiveram as notas mais elevadas. Ao todo foram ouvidos 600 empresários, proprietários ou gestores, cujos negócios têm relação direta com a movimentação gerada pela Copa do Mundo e estão localizados nas sete cidades-sede, onde acontecerão o maior número de jogos.

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