Sábado de Diário do Poder

  • Fretes são cobiçados por políticos na Petrobras 
    Polícia Federal investiga o que seria uma das principais fontes de propina para políticos na Petrobras e sua subsidiária Transpetro: intermediadores (“shipbrokers”) de fretamento de navios, tanqueiros etc. A intermediação do “aluguel” de embarcações pela estatal rende entre 1% e 5% (até US$ 15 mil) por dia de contratos que podem durar 20 anos, se o fretamento é por toda vida útil do navio, o que é habitual.
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  • Uma comissão de praxe, a “address comission”, é estipulada pelo fretador (a Petrobras) e é paga em fatura oficial ao shipbroker.
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  • A Petrobras opta pelo frete, já que um navio-tanque de grande porte (Very Large Crude Carrier) custa no mínimo US$ 100 milhões.
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  • O frete de apenas um navio-tanque (tanqueiro), por 20 anos, pode render US$ 70 milhões aos intermediadores (shipbrokers) do negócio.
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  • Por levar o negócio ao estaleiro, o shipbroker recebe comissão da empresa, estipulada em adendo, além da comissão da Petrobras.
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  • Conhecido por sua célebre esperteza política, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), antecipou-se aos fatos e já encomendou pesquisa do Ibope em todos os Estados para saber os candidatos mais fortes ao Senado. A pesquisa permitirá ao cacique mapear os possíveis eleitores, em seu projeto de manter-se à frente do comando do Senado em 2015, agora que lançou Renan Filho ao governo de Alagoas.
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  • Aécio Neves (MG) e Eduardo Campos (PE) liberaram PSDB e PSB a apoiar a candidatura de Henrique Alves (PMDB) ao governo potiguar.
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  • O PSD de Gilberto Kassab enfrenta dificuldades para manter o acordo com o PT pela reeleição de Dilma. São dez diretórios contra a aliança.
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  • O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) coleta assinaturas apoiando a desembargadora Luiza Lombar ao Tribunal Superior do Trabalho.
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  • Foi um dia histórico para os brasilienses, ontem. O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a receber o selo Território Livre de Analfabetismo. No DF, mais de 98% da população é alfabetizada.
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  • Após o escândalo da espionagem americana a autoridades e empresas brasileiras, a presidenta Dilma esperneou, cancelou visita de Estado e exigiu desculpas. Agora o clima esfriou e ela se reunirá com o vice dos EUA, Joe Biden, na Copa. Alguns falam em “encontro de iguais”.
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  • Lula prometeu ajudar a infraestrutura de Gana, durante o Fórum Econômico Mundial da África, na Nigéria, mas não usou seu “prestígio” para apelar à libertação de 200 meninas sequestradas por uma seita.
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  • Ignora-se o que Jorge Viana (PT-AC) fará com outros senadores no final do mês em Taiwan, inimiga da China, e sem relação oficial com o governo brasileiro. Além de esquisito, isso não dá sorte. Ex-presidente do PL, Valdemar Costa Neto foi lá em 2005. E acabou na Papuda.
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  • O presidente Carlos Lupi (PDT) e o ministro Manoel Dias (Trabalho) saíram com cara de tacho da homenagem a Getúlio Vargas na terça, onde o ator Tony Ramos, a estrela do evento, não deu as caras.
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  • O Ministério da Saúde acaba de aceitar no “Mais Médicos” um bósnio, o dr. Ahmed Shehada. Ele ao menos já aprendeu que o programa do governo brasileiro, em sua língua, é chamado de “Više Doktori”.
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  • O programa do PCdoB no rádio e na TV errou o nome de sua principal estrela. Produzido pelo publicitário Marcelo Brandão e dirigido pelo secretário nacional do partido, José Reinaldo Carvalho, o programa chamou de Aldo “Rabelo” (e não Rebelo) o ministro do Esporte.
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  • O secretário-geral Jerôme Valcke, que encheu as burras da Fifa, agora critica o despreparo do Brasil na Copa, tirando o corpo fora. O francês deve ter sido contaminado pela conhecida síndrome lulista “não sabia”.
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  • A Inglaterra admitiu um déficit de 20 mil enfermeiros em seu Serviço de Saúde (NHS). Poderiam criar por lá um programa “Mais Enfermeiros”.

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