Movimentos fazem ato contra a Copa do Mundo no Brasil
Integrante do Comitê Popular da Copa do Distrito Federal, Thiago Ávila explica que o dia marcará o início das manifestações programadas para ocorrer “até o último dia da Copa”. Para ele, será o momento de afirmar que “Precisamos de um projeto alternativo de sociedade, com menos desigualdade”. Desta vez, os organizadores pretendem tornar mais claras as reivindicações, aproveitando também a projeção midiática da Copa do Mundo para denunciar o que a Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa (Ancop) aponta como violações dos direitos humanos decorrentes da realização do Mundial.
Militarização
“A Copa trouxe para São Paulo mais militarização e privatização dos espaços públicos. A cidade tem 100 mil trabalhadores ambulantes que serão impedidos de trabalhar na Copa. Se fosse um evento para a população, eles poderiam trabalhar”, diz a integrante do comitê de São Paulo e da Ancop, Vanessa dos Santos.
O 15M tem 11 pautas. Entre elas, o arquivamento dos projetos de lei que tipificam crime de terrorismo ou amplia penas para danos causados durante manifestações. Os atos também cobram a desmilitarização das polícias, pensão vitalícia para as famílias dos nove operários mortos trabalhando na construção de estádios da Copa e para os incapacitados em acidentes de trabalho, bem como a responsabilização das construtoras.
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