Bandidos - Noves fora 11


PF prende quadrilha que fraudava cartões
Operação Malibu da Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã de ontem, uma quadrilha que praticava crimes cibernéticos, estelionatos, furtos qualificados, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. Desses, nove foram em Fortaleza, um na cidade de São Bernardo, no Maranhão e outro na cidade de Cajazeiras, no estado da Paraíba.
Com o grupo, a polícia apreendeu duas armas, uma impressora de cartões magnéticos, cartões de crédito, documentos falsificados (para abrir contas bancárias e receber empréstimos consignados) e bobina com papéis em branco da Coelce (para preencher com dados de falsos comprovantes de residência).
OPERAÇÃO OLHO DE BOI
Segundo informações da assessoria da Polícia Federal, os policiais investigam a quadrilha desde o ano de 2012. O chefe do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, Ricardo Lopes Matias, informou que a quadrilha atuava na cidade há três anos e que as investigações surgiram pelo desdobramento da Operação Olho de Boi que apurava o envolvimento de servidores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) de Fortaleza, no desvio de cartões de crédito/débito enviados via ECT e entregues a terceiros que efetuavam compras no comércio local.
Ainda na Operação Olho de Boi, a Polícia Federal também desarticulou a ação de outra quadrilha que desviava cartões de crédito e de débito e correspondências do tipo “mala direta”. O objetivo era conseguir dados dos clientes para realizar empréstimos fraudulentos, compras no comércio e consignados em nome das vítimas.
A quadrilha também agia em operações fraudulentas realizadas em maquinetas de cartões de crédito registradas em nome das empresas falsas dos suspeitos, através de simulações de venda, já que as empresas não existiam de fato. A PF descobriu, ainda, a venda fraudulenta de carros usados que eram ofertados em sites de classificados tipo Mercado Livre e OLX.
RESULTADOS
A Polícia ainda não tem o número de vítimas que foram prejudicadas com a ação da quadrilha nem a quantia em dinheiro que a quadrilha conseguiu desviar, mas informou que as investigações continuam.

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