Opinião

Vi, com olhos críticos, mas estarrecido, a violência contra loja na avenida Dom Luiz,em Fortaleza, promovida por um bando de bandidos, travestidos de canalhas "protestantes", destruindo o patrimônio de alguém. Impossivel calar diante da bandidagem. Quando menino assistia aos filmes da conquista do oeste americano, e já, de lá, ficava imaginando como se formavam quadrilhas para assaltar cidades, tomar diligências, invadir terras e roubar rebanhos. Era gente que não tinha nada, mas queria o que era dos outros na bala e na marra.
Pra felicidade minha, já naquela época, o bandido era punido, ora enforcado, ora morto a bala por um xerife macho que assumia a responsabilidade e limpava os territórios que defendia na base de atirar melhor e mais rápido.
Hoje, mais de meio século dos filmes e mais de século dos eventos que instruiram os filmes, a coisa de repete. Os cavalos dos bandidos de então, são motos. Os lenços que cobriam os rostos dos bandidos, são capacetes, os bancos assaltados, são bancos e lojas e prédios públicos e as carruagens são ônibus e trens e metrôs, vandalizados.
Como se vê, claramente, tá faltando o xerife. Não tem homens, não tem valentes,não tem defensores, não tem Lei, nem a lei do bateu-levou. Como se vê, hoje se defende o bandido, o canalha. Hoje se valoriza a barbárie e banaliza o assalto. O vídeo postado pelo jornalista Roberto Moreira em seu blog, é um legado à Justiça, um recado às Polícias, um bilhete atrevido aos Governos. E este repórter, cansado de ver a impunidade campear, a desesperança crescer, a desumanidade tomar pulso e o alento se aquietar no medo, tem a obrigação de sugerir: se não tem competência pra combater isso, seja lá quem for, sai do meio. Desocupa a moita. Se calar e mantiver essa sem vontade de acabar com isso, estará pactuando com o crime organizado.
O caso já não será mais, então, de Polícia e Justiça, mas de olho por olho, dente por dente. Talião é bíblico e como  bíblico não existe pecado do lado de baixo do equador.
Vamos à bala que é o que essa bandidagem entende. Chibata é pouco! E, antecipo; não me venha com frescura de dizer que tou incentivando a violência, não. Tou cansado da inoperância e vou começar a dar o troco, se chegarem perto de mim.

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