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Voos na Copa atrasam menos do que esperado pela Anac
Os aeroportos brasileiros durante a Copa do Mundo registraram índices de atraso de 4,2% dos voos e de cancelamentos, de 8,2%, informou nessa segunda-feira (16), ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco.
Franco disse que esses índices estão abaixo da média do país ao longo do ano e também “abaixo do padrão internacional considerado razoável”. Os percentuais, disse ele, correspondem ao período que vai do dia 11, um antes da Copa começar, até às 5h do último domingo.
Em coletiva realizada nesta tarde no Centro Aberto de Mídia, em Copacabana, zona sul do Rio, as autoridades do setor aeroportuário consideraram positivo o desempenho dos aeroportos nacionais.
De acordo com o diretor presidente da Anac, Marcelo Guaranys, a expectativa da agência era que os índices de atrasos atingiriam, em momentos de pico, 15% do voos, e os percentuais de cancelamentos variaria de 5% a 10%.
De acordo com ele, porém, os números das cidades sede no último final de semana foram dentro e até menores que a normalidade. Segundo Guaranys, Recife teve índices de atrasos de 3%; Fortaleza, de 7%, e Manaus e Confins (MG), de 10%. “São números totalmente dentro do padrão de normalidade”, disse.
“Os índices de atraso e cancelamento estão sendo extremamente baixos, muito mais abaixo do que a média internacional”, disse o ministro Moreira Franco.
Segundo Guaranys, um dos motivos que levou a melhora dos indicadores operacionais foi que a Anac planejou para que não houvesse voos que ultrapassassem a capacidade dos aeroportos, principalmente os que são longe dos grandes centros.
“Geralmente, nós temos os aeroportos com a capacidade mais esgotada no Rio, São Paulo e em Brasília. Durante a Copa a nossa preocupação era com todos os outros aeroportos que estão em operação, que são 16 nas cidades sede. Só se pode voar para lá dentro da capacidade do aeroporto e essa capacidade é calculada por hora”, disse.
Um dos indícios de que a operação corre bem, disse Guaranys, é a quantidade de autos de infração gerados pela Anac às empresas que, segundo ele, foi abaixo da média em períodos de grande movimento, como as festas de final de ano e o Carnaval, por exemplo.
Foram 25 autos de infrações às empresas por descumprimento do direito dos passageiros e 11 autuações por questões técnicas, como falhas na aeronave e problemas com documentação de pilotos, por exemplo. O auto de infração é um procedimento anterior à multa.

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