Domingo de Diário do Poder

  • O presidente nacional do PT, Rui Falcão, admitiu a coordenadores de campanha que a repercussão negativa do julgamento do mensalão no eleitorado paulista deve inviabilizar o partido de fazer a mesma bancada de 26 deputados federais nas eleições deste ano. Segundo dirigentes, além do desgaste da “marca PT”, o partido perdeu puxadores de votos importantes como João Paulo Cunha, preso condenado no mensalão.
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  • Puxadores de votos em SP, os ministros Ricardo Berzoini (SRI) e José Eduardo Cardozo (Justiça) também estão fora da disputa este ano.
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  • A ausência de Berzoini nas urnas dificulta obtenção de votos pelo PT no setor sindical, onde o ministro construiu sua trajetória política.
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  • Além de atrapalhar deputados, o desgaste do PT em SP atinge em cheio Alexandre Padilha, que não sai do lugar nas pesquisas ao governo.
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  • O fantasma que assombra Padilha atende por outro nome: Labogen, do doleiro Youssef, que fechou parceria com a Saúde na gestão do ministro.
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  • A Câmara dos Deputados gastou mais de R$ 3 milhões, sem licitação, na realização de concurso público no início deste ano. O lançamento aparece na Transparência da Casa como pago no último dia 30 de junho, dois dias antes da divulgação do resultado final do certame que oferecia salários altíssimos e arrecadou mais R$ 5 milhões com as inscrições dos 51.789 candidatos. Pela chance, cada um pagou entre R$ 110 e R$ 150.
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  • O motivo de tanta procura eram os salários de R$ 12 mil para as vagas de policial legislativo e de R$ 25 mil para consultor legislativo.
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  • A organizadora do concurso, CespeUnB, divulgou que houve 10.989 pedidos de isenção do pagamento da taxa de inscrição deferidos.
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  • CespeUnB explica que as inscrições custeiam a segurança do processo e investimentos em tecnologia, além dos gastos na aplicação das provas.
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  • Fernando Francischini (SD) criou constrangimento em audiência, a portas fechadas, com Osvaldo Perrout (TCU) na CPI da Petrobras: “Onde PT vai arrumar Boeing para colocar os US$ 792 milhões que deve”, questionou.
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  • Especialista em marketing eleitoral, o cientista político Antônio Lavareda considera ruim o cenário para reeleição da presidenta Dilma, que tem o governo nas mãos, mas apresenta aprovação abaixo da casa dos 40%.
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  • Conhecido por comandar helicóptero na operação da polícia que matou o traficante “Matemático” em 2012, o Comandante Adonis decidiu apostar em carreira mais vantajosa: a de deputado federal, pelo PSD do Rio.
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  • Lobão Filho (PMDB) é o mais rico na disputa ao governo do Maranhão. Com patrimônio de R$ 10 milhões, Lobinho tem de lanchas a helicóptero. O que falta? É o único que não tem carro, nem mesmo um popular.
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  • O governador Simão Jatene (PSDB) encontrou um jeito de atrapalhar a reeleição do senador e desafeto tucano Mário Couto. Além dele, o governador apoia outros quatro candidatos ao Senado no Pará.
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  • Já Helder Barbalho (PMDB), também candidato ao governo do Pará, não tem a quem apoiar após a impugnação, pelo Tribunal Regional Eleitoral, da candidatura de seu candidato ao Senado, o petista Paulo Rocha.
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  • Lideranças do PT estão em pânico com a falta de perspectiva de ajuda financeira em vários Estados. Nos bastidores, corre que a presidenta Dilma controla o caixa com mão de ferro e só libera dinheiro a “aliados”.
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  • Prefeito Juazeiro do Norte (CE), Raimundo Macedo abandonou Memorial Padre Cícero, que foi saqueado. O MP tenta localizar, no Rio de Janeiro, as peças roubadas e deve acionar a prefeitura para recuperar o museu.
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  • O senador Ivo Cassol (PP-RO) exagerou no nepotismo, na escolha de seus candidatos. Para governador, cravou a irmã Jaqueline e, ao Senado, sua mulher Ivone.

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