Do blog do Fabricio Moreira

GILBERTO BARBOSA SE AUTO PROCLAMA REELEITO SEM ELEIÇÃO ALGUMA NA CÂMARA MUNICIPAL DE ICÓ (CE).
















O declínio da política e de seus principais atores em Icó, ou seja, aqueles que se colocam à disposição dos eleitores e cidadãos para representá-los na vida pública partidária, na última quinta-feira, 7, na câmara municipal, às 19h, se confirmou como tragédia e repetiu um fim que já se anunciava há três meses: somos 7 e vamos ganhar de 8. Vamos vencer de todo jeito (sic).

No passado não muito longe, parte dos políticos que ontem ajudou a realizar uma cena hilária duma eleição que não houve na câmara de vereadores – num texto teatral vap vup -, foram os mesmos que cúmplices no passado não muito longe, tomaram o mandato do ex-prefeito Cardoso Mota; como se diz no jargão futebolístico, no tapetão! Na marra, na tora! Só que desta vez, foi num ambiente que no jargão político e público, deveria ser a casa do povo e da democracia plena - o plenário da câmara.

Após buscar todas as manobras possíveis, desde a guerra de falsas informações e terrorismos, assédios e ameaças, sem lograr êxito no desejo de fazer desistir, mudar de lado e de ideia, qualquer integrante do grupo denominado G-8, que apoia o vereador Roney Olinda, numa composição de oposição à mesa diretora da câmara de vereadores icoense(s) atual, o vereador-presidente Gilberto Barbosa atropelou as mais comezinhas regras de direito, ao presidir uma sessão-eleição, sem seguir o regimento interno e a legislação pertinente a espécie, em segundos INDEFERIU a chapa do concorrente sem motivos verdadeiros, jurídicos e justificados; por aclamação solicitou que os seus apoiadores permanecessem calados e sentados as suas bancadas no plenário, em sinal de apoio ao seu nome, se disse eleito, retirou-se em disparada às ruas de Icó com grito de vitória, sem sequer encaminhar corretamente o feito, e, pasme, sem encerrar o evento que se dizia eleição; e, daí, as bombas explodem de alegria de dentro dum prédio público municipal ao lado e, os outros, ora bolas, NEM ENTENDERAM O QUE HOUVE.

Sabem por quê? Muito fácil: não houve eleição alguma.

A documentação em posse do vereador Roney Olinda, candidato à mesa diretora da câmara municipal de Icó, em eleição que deveria ter ocorrido ontem,7, fala por si, quando atesta facilmente que ele e seu grupo seguiu solenemente as regras de direito, com legitimidade a concorrer ao pleito no legislativo icoense.

Porém, quando foi observado facilmente, com poucas exceções, o público convidado pela chapa encabeçada por Gilberto Barbosa no plenário da câmara municipal e a forte presença policial, igualmente, com ambulâncias defronte ao prédio do parlamento, sabia-se que a suposta eleição já estava resolvida antes do “caldo”que o vereador Evandro Juvino convidado a degustar, preferiu educadamente, apenas um copo d’água.

Foram distribuídas 80 (oitenta) senhas. Roney Olinda utilizou apenas três: a este advogado, ao empresário Antonio Lucas e ao advogado Walfrido Monteiro. Mas nenhuma! O resto da galera presente, para surpresa de todos, com exceção, foi de causar inveja a qualquer torcida (des)organizada.

De certo, pelo atropelamento dos fatos, da verdade, da lei, e, principalmente levado a efeito por um operador do direito, no caso o próprio presidente da câmara que é advogado há décadas, não restará outro caminho à Roney Olinda percorrer: o da justiça para restabelecer a lei e a democracia. Na justiça, independente e imparcial,"não tem torcida, adredemente, convocada", porém, a "implantação da espada do direito".

Mas de tudo, na noite fatídica de quinta-feira, 7 de agosto de 2014, restou uma lição de cidadania e dignidade: TÊM VEREADORES EM ICÓ QUE NÃO SEM VENDEM POR NADA.

E o nosso povo feliz, enfim, sabe que agora sabe com quem realmente conta de verdade para representá-lo numa missão tão sublime: trabalhar pelos que menos têm, independente, daqueles que estejam de passagem e, em contagem regressiva, a frente do Palácio da Alforria e da presidência da câmara municipal de Icó.

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