A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Célula de Vigilância
Ambiental e de Riscos Biológicos, intensifica suas ações na Semana
Nacional de Controle e Combate a Leishmaniose, que acontecerá no período
de 5 a 10 de agosto em Fortaleza.
A solenidade oficial de abertura da Semana Nacional acontece no dia 6 de
agosto, às 9h, no CUCA Mondubim (Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência
e Esporte) da Regional V. Durante o evento, além dos pronunciamentos das
autoridades presentes, serão realizadas apresentações como: a Banda de
Cães adestrados da Polícia Militar do Estado do Ceará; peça teatral;
paródias educativas realizadas pelos educadores do Núcleo de Educação em
Saúde e Mobilização Social (Nesms); consultas veterinárias; exames para
detecção de Calazar DPP (Plataforma de Duplo Percurso) e vacinação
antirrábica. Ainda na ocasião, as escolas locais, irão apresentar uma
exposição educativa sobre o flebotomíneo e laboratório de Leishmaniose.
Instituída pela lei 12604/2012, a Semana Nacional de Controle e Combate a
Leishmaniose, ocorre anualmente, com o objetivo de fortalecer o programa
de contenção da Leishmaniose que já existe de forma ativa no Município.
Dentro da programação está a realização do I Seminário de Atualização em
Leishmaniose de Fortaleza, que ocorre nos dias 4 e 5 de agosto, no
auditório da Escola de Saúde Pública, tendo como público alvo, os técnicos
e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) vinculados as áreas de controle
de zoonoses e endemias, com estimativa de 180 participantes.
Além das programações já mencionadas, todas as Regionais de Fortaleza
(I,II, III, IV, V, VI e Centro) estão articulando uma série de ações em
alusão à semana, que incluem: apresentação de teatro com os educadores;
exposição educativa; gincana estudantil com o envolvimento de várias
escolas; oficina sobre Leishmaniose com a população; desfile de animais,
cães adestrados, dentre outras.
O encerramento da semana está agendado para o dia 9 de agosto, durante o
evento Abraça Fortaleza, com exposições e serviços ofertados à população
no estande da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos.
Saiba mais: a leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea
ou visceral, causada por protozoários flagelados, classificada como uma
zoonose comum ao cão e ao homem. O calazar (leishmaniose visceral) e a
úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são as formas mais
comuns da doença.
No Brasil existem atualmente sete espécies de Leishmania responsáveis pela
doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua
transmissão. Nos últimos 20 anos houve um aumento do número de casos,
sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob
diferentes perfis epidemiológicos.
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