E já se vão mais de 50 anos.
Todo homem teve, ou terá na vida uma pessoa a quem possa agradecer por alguma coisa. Todas as vidas, todas as experiências, todos os ensinamentos, todas as frustrações remendadas, por fim, cada salto dado, seriam de uma esterilidade definitiva não existisse essa força-tarefa existencial. A minha foi e será sempre essa aí, dona Maria Ferreira da Ponte que juntou este nome a um Batista e botou a mim no mundo, não sem antes ensinar a mais cruel das missões: ninguém virá ao mundo de graça e tudo terá um preço a pagar. Este preço é a verdade de ter sido só tão cedo, sem ELA que a cada 14 de dezembro é lembrada com o sentimento mais puro de abnegação e saudade.
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