Parece esquema


Sindicato paralisa BB da Praça do Carmo por suas condições
O Sindicato dos Bancários do Ceará (Seeb-CE) realizará, hoje (10), uma paralisação no Banco do Brasil (BB) da Praça do Carmo, contra as más condições de trabalho e atendimento recorrentes no edifício. Um dos principais problemas foi denunciado há algumas semanas pela entidade que, em visita à unidade, constatou as péssimas condições dos aparelhos de ar-condicionado no 3o andar do prédio, onde funciona a agência Comercial Centro. De tão antigos, os equipamentos instalados no local não dão conta de refrigerar o ambiente. “É comum vermos nas mesas dos funcionários diversos tipos de ventiladores que são usados para amenizar o calor. Além disso, dois dos quatro elevadores do edifício não estão funcionando”, disse o presidente do Seeb-CE, Carlos Eduardo Bezerra.
Ele lembrou que, ao ser procurada pela direção do Sindicato, a direção do BB realizou diversas promessas, mas até o momento não entregou soluções para o problema. O prédio possui, ao todo, 15 andares, mas apenas cinco deles são ocupados pelo BB. Os demais estão abandonados, o que também gera apreensão por parte dos funcionários, pois a situação dos andares de cima é bastante precária, no que diz respeito à conservação. No local trabalham mais de 100 funcionários distribuídos em unidades como agência bancária Praça do Carmo, agência Comercial Centro, auditoria, Ajure, PSO, Sala de Aposentados e outros departamentos. O prédio comporta a maior agência do banco no Ceará.
O Sindicato ressalta que a Norma Regulamentar 17 (NR-17) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece regras para as condições ambientais do trabalho que estão sendo descumpridas pelo BB. De acordo com a norma, em locais que exijam solicitação intelectual e atenção constantes são recomendadas, entre outras medidas, um índice de temperatura efetiva entre 20°C e 23°C.
A manifestação acontecerá devido ao impasse com relação às reivindicações da entidade. “Estamos paralisando o BB da Praça do Carmo após várias tentativas de soluções através do diálogo com o banco, que precisa investir para oferecer segurança e condições dignas de trabalho aos funcionários, além de um atendimento decente. A paralisação cobra medidas do banco que está querendo fazer economia à custa da desgraça dos funcionários e clientes”, explicou Carlos Bezerra.

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