Welington
defende que o Brasil continue crescendo, apesar da crise
Em
pronunciamento nesta terça-feira na Assembleia Legislativa, o
deputado Welington Landim defendeu que, independente da crise
institucional que se instala no Poder central brasileiro, o país
precisa continuar crescendo: “Que se puna os homens e não as
instituições”, pediu. Ele comparou o cometimento de um erro
médico “e aí, vai-se punir fechando o hospital? Não, tem que se
punir o médico”.
O
deputado Welington Landim (Pros) comentou, durante o primeiro
expediente da sessão plenária desta terça-feira (17/03), as
manifestações contra a corrupção que ocorreram nas principais
capitais brasileiras no último domingo. Para o parlamentar, o PT
precisa fazer um “mea culpa” e assumir seus erros. “Não
adianta ficar repetindo que a corrupção existia antes, pois ela
sempre existiu. Já que o PT está caçando os corruptos, é preciso
também prender os ladrões”, assinalou.
Welington
Landim também criticou as lideranças políticas que estariam por
trás das manifestações. Segundo avaliou, não há legalidade
nenhuma em se realizar um impeachment da presidente Dilma Rousseff.
“A população está reivindicando o impeachment por influência de
outras cabeças, sem saber nem pelo que está protestando”,
afirmou.
Ainda
segundo o deputado, “isso é resultado de má vontade da imprensa,
que não publica um editorial claro explicando à população a
ilegalidade de um impeachment nesse momento”. O parlamentar
considera a reforma política como a solução mais viável para essa
crise, e, segundo sua opinião, a Assembleia Legislativa deve assumir
papel de protagonista nesse processo. Welington Landim sugeriu que o
Parlamento cearense elabore um documento com os pontos que considera
fundamentais para uma reforma e o envie ao Congresso Nacional. “Não
queremos esse País derrotado e nem é de interesse de ninguém ver o
Brasil quebrado” ponderou.
Em
aparte, o deputado Carlomano Marques (PMDB) salientou que o PMDB não
defende o impeachement. “Pelo contrário, queremos fortalecer a
presidente Dilma Rousseff, que tem um mandato legítimo”, disse.
Ele
ressaltou, entretanto, que a presidente precisa “realizar um gesto.
Precisa situar a população do que acontece”. Para o peemedebista,
“não há necessidade de 39 ministérios ou 30 mil cargos
comissionados”. O impeachment, segundo ele, é discurso de
“subintelectual”.
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