Tão de sacanagem!!!


Teixeira admite corte no Cinturão das Águas
O Cinturão das Águas está recebendo poucos recursos do governo federal para manter o ritmo anterior com apenas um terço da mão-de-obra. Antes, tinha cerca de três mil trabalhadores. A informação é do secretário de recursos hídricos, Francisco Teixeira. Ele já esteve à frente do Ministério da Integração Nacional no primeiro governo Dilma Rousseff. O Governo do Estado, em nota, havia negado o fato.
“Está havendo, realmente, dificuldade de repasse de recursos para essa obra. O governador Camilo Santana está tratando dessa questão no Ministério da Integração, e esperamos que ele reverta o quadro”, admitiu o ex-ministro, prevendo que esta semana deverá haver liberação de recursos para a obra, após articulação do governador Camilo Santana, em Brasília.
Recentemente, o governo federal bloqueou cerca de R$ 32,6 milhões de despesas previstas para o pagamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o Ministério do Planejamento, o bloqueio atinge obras que ainda não saíram do papel. Porém, a falta de repasses já é registrada em vários estados brasileiros, inclusive no Ceará.
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sintepav) informa que as obras nos municípios de Missão Velha, Brejo Santo, Barbalha e Crato, na Região do Cariri, estavam totalmente paradas e cerca de 4 mil trabalhadores foram demitidos, colocando em xeque uma das principais medidas do Governo do Estado para combater a seca. Os pagamentos teriam sido paralisados a partir do segundo semestre de 2014. A obra do Cinturão das Águas está orçada em R$ 1,5 bilhão. Porém, o Governo do Estado afirma que o ritmo é normal.

Projeto
O projeto Cinturão das Águas do Ceará se constitui de um grande sistema de canais que se originam praticamente na entrada do chamado Eixo Norte do Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco para o Nordeste Setentrional, à altura da cidade de Jati. Além de possibilitar a perenização do rio Acaraú, o Cinturão pode alimentar dois outros canais que ali se originarão na cota estimada de 370m do Rio Acaraú. A iniciativa permitirá a adução das águas transpostas para a maioria do território cearense, inclusive para as regiões mais secas do Estado, bem como para aquelas de potencial turístico e econômico.

Seca
Teixeira, entretanto, esteve em Brasília, esta semana, para discutir as ações que fazem parte do plano de combate à seca, anunciado por Camilo Santana. Sobre isso, ele tenta concluir as adutoras de montagem rápida, da terceira fase, com uma parte já funcionando.

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