Enquanto alguns empresários brasileiros agouram, Petrobras lança US$ 2,5 bi em títulos
Nesta segunda-feira (1), a Petrobras emitiu US$ 2,5 bilhões em títulos no mercado internacional. A ideia inicial era emitir US$ 1 bilhão, mas o excesso de compradores fez a estatal aumentar a demanda para US$ 2,5 bilhões. Esses “bonds” foram emitidos pela subsidiária Petrobras Global Finance, em Nova York, e estão precificados em dólares. O prazo é de cem anos e a taxa de retorno aos investidores é de 8,45% ao ano.A operação pegou o mercado de surpresa e foi muito bem recebida por investidores. De acordo com analistas, a emissão atraiu interesse de mais de US$ 10 bilhões junto aos aplicadores.
Com a captação em bônus internacionais nesta segunda-feira, a Petrobras já arrecadou este ano US$ 18,5 bilhões nos mercados nacionais e internacionais. Desse total, US$ 7,5 bilhões em financiamentos e outros US$ 8 bilhões em acordos futuros de cooperação e leasing de equipamentos. Outros US$ 3 bilhões (R$ 9,5 bilhões) foram captados no mercado interno junto aos bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF) e Bradesco.
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O financiamento com o banco chinês fez parte do Acordo de Cooperação assinado entre as partes fechado durante a visita da comitiva chinesa ao Brasil no mês passado. Além do financiamento de US$ 5 bilhões, a Petrobras fez acordos de cooperação com outros dois bancos que preveem futuras parcerias em negócios, podendo incluir até a venda e leasing (aluguel) de plataformas. Um dos acordos foi de parcerias de US$ 3 bilhões com o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC, na sigla em inglês) e outro de US$ 2 bilhões com o China EximBank.
A transação desta segunda-feira foi comandada pelo Deutsche Bank e o JP Morgan. Os títulos da Petrobras foram classificados pela agência Moody’s com o rating de Ba2, dois degraus acima do piso do chamado “grau de investimento” e igual à nota de crédito da própria estatal. A Moody’s considerou que a classificação “reflete uma alta alavancagem financeira, desafios operacionais”, além de destacar o tamanho das reservas da estatal e a sua alta participação no mercado brasileiro.
Essa ação deve ter surpreendido alguns agourentos “formadores de opinião”, e empresários sem empresas, devido à confiança demonstrada pela Petrobras no Brasil. O que tem de gente apostando no país é impressionante. Só não apostam no país esses pseudo empresários brasileiros que, nos últimos anos, torcem pela desgraça do Brasil.
Esta operação de hoje é mais uma demonstração da competência do presidente da estatal, Aldemir Bendine, que soube conduzir como ninguém a companhia nos momentos mais difíceis. Desde que assumiu a presidência da Petrobras, Bendine tem implementado novo ritmo à estatal, reestruturando suas bases, organizando suas finanças e reequilibrando seus alicerces.
A mudança vem claramente se refletindo no mercado.
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