Servidores públicos municipais de Várzea Alegre, Campos
Sales, Iguatu e Aquiraz, filiados a Federação dos Trabalhadores no Serviço
Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), estão em greve, diante das
dificuldades encontradas para fechar a campanha salarial 2015.
Em Várzea Alegre, a paralisação, que acontece desde o dia 15
de junho, atinge pelo menos 100 pessoas que ainda ganham menos que um salário
mínimo. A medida viola a Constituição de 1988, que fixa que nenhum trabalhador
pode receber remuneração inferior ao salário mínimo nacional. Desde sua criação,
o Sindicato de Servidores de Várzea Alegre busca negociar o fim da situação, já
rechaçada pelos tribunais e pelo Ministério Público do Trabalho. Entretanto, a
prefeitura do município se nega a romper o ataque aos direitos dos
trabalhadores.
Já em Campos Sales, o grupo que interrompe as atividades é o
de professores municipais. Os educadores pleiteiam, desde o início do ano, reajuste
salarial de 13,01% para todos os graus de formação – de trabalhadores com nível
médio a pós-graduados. O Executivo se negou ao longo dos meses a receber o sindicato
de funcionários públicos, o que levou ao estopim da greve, que terá início
nesta quarta-feira (24/06).
A situação não é diferente em Iguatu, onde os servidores
buscam reajuste salarial, correção do Plano de Cargos e Carreiras –
contemplando a ascensão funcional e melhoria salarial –, e pagamento de
insalubridade e periculosidade. Nas ruas desde o dia 10 de junho, os
funcionários da cidade alegam intransigência por parte da prefeitura. Segundo o
Sindicato de Servidores de Iguatu, a situação chegou a este ponto, pois, nos
vários encontros com a gestão municipal, foi negada a pauta de reivindicações
da classe.
Por fim, em Aquiraz, o movimento, que começou na manhã de
ontem (22/6), inclui as categorias com nível médio de formação, entre eles
motoristas de todas as secretarias municipais e auxiliares de enfermagens
lotados no Programa de Saúde da Família, e as classes de nível superior,
como dentistas, enfermeiras, assistentes sociais e outras. Eles reivindicam 8,76%
de reaj
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