O Colégio Eleitoral confirmou na noite desta segunda-feira (19) a eleição de Donald Trump como o 45º presidente da história dos Estados Unidos. Apesar do resultado oficial ser confirmado apenas no dia 6 de janeiro, as votações que estão ocorrendo nos 50 estados norte-americanos já deram mais de 270 "grandes eleitores" para o republicano.
Mesmo com intensa campanha para que seus integrantes mudassem o voto na última hora, Trump garantiu sua vitória dentro do Colégio, e desta forma substituirá em 20 de janeiro o atual ocupante da Casa Branca, Barack Obama.
A votação no Colégio Eleitoral é normalmente uma formalidade, mas neste ano ganhou uma maior importância depois que a democrata Hillary Clinton perdeu as eleições de 8 de novembro no resultado Estado por Estado, mas ganhou no voto popular nacional.
Nos EUA não é levado em conta apenas o voto da população. Lá, o sistema analisa a vitória estado por estado e, o vencedor local, leva os eleitores do Colégio Eleitoral. Não há uma lei federal obrigando os eleitores a escolherem o vencedor de seu estado. No entanto, em 30 dos 50 estados há leis locais que obrigam que o resultado seja respeitado.
A vitória de Hillary no voto popular e de Trump no Colégio reabriu a discussão sobre o sistema eleitoral nos EUA. Muitos consideram o atual modelo obsoleto, já que não respeita a vontade da população do país. Contudo, mesmo criticando a disparidade das urnas, a própria democrata já reconheceu a derrota na corrida à Casa Branca na noite do dia 8 de novembro.
Trump perdeu pra Clinton por uma diferença de 2 milhões e meio de votos populares. Mas lá povo e o que a gata enterra é a mesma coisa. Valeram os 20 a mais do tal colégio eleitoral. Fazer o quê?
Nenhum comentário:
Postar um comentário