Qual o rumo?
Os
sentimentos de humildade e amor, objetivando dias melhores, são
fundamentais. Por outro lado, o ódio, a ganancia, a inveja, e a ambição,
dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência
saudável. A educação encontra-se na base de qualquer sociedade, nação ou
comunidade. Por sua vez, quando falamos em educação, não pretendemos
nos deter somente no aspecto relativo ao conhecimento tradicional.
Também à formação comportamental representativa do caráter, do modo de
ser, do respeito aos outros, isto é, aquela educação que não se aprende
apenas nos bancos escolares, porém, no dia a dia de uma sociedade. Os
bons exemplos e orientações dos pais, dos professores, dos amigos, dos
patrões, dos governantes, etc, permitem a constituição de um agrupamento
livre de truculência física ou mental. A violência em todas as suas
formas – como desemprego, a fome, o analfabetismo, a imprensa e o
“marketing” tendenciosos, as más pessoas públicas, a discriminação –
conduz qualquer sociedade a um clima de perplexidade, revolta e apatia,
motivando mais violência. Convém ressaltar o exemplo de São Francisco de
Assis. Ele analisou de forma ecumênica a religião e o mundo observando
os valores pessoais interiores. Deu ênfase ao diálogo, ao meio ambiente,
à caridade, à justiça e à sabedoria. Como seria bom se nos dias de
hoje, nós, os líderes, bem como as pessoas que decidem e formam opinião
seguissem o pensamento de São Francisco. “É ilusão, é ilusão diz o Sábio. Tudo é ilusão” (Ec 1,2).
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UF
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