|
Fortaleza, 21 de março de 2019 -
O lucro líquido do Banco do Nordeste apurado em
2018 foi de R$ 725,5 milhões. O valor foi 6,4% maior do que o do
exercício anterior, quando foram registrados R$ 681,7 milhões.
O resultado operacional da instituição no ano foi de R$ 1,243 bilhão e
indicou crescimento de 8,3% em relação a 2017. No ano passado, foram
aplicados R$ 43,6 bilhões na economia dos nove Estados nordestinos e
norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, somados
recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE),
operações de microcrédito e outras também com fontes internas. Os
números estão no balanço patrimonial, a ser publicado nesta sexta-feira,
dia 22.
O
aumento do lucro do BNB tem como principais fatores a redução de 15% nas
despesas com aprovisionamentos para créditos de liquidação
duvidosa, inclusive as decorrentes de coobrigação com o FNE, e o
crescimento de 9,4% das receitas de prestação de serviços, o que
representa elevação de R$ 212,3 milhões em relação ao exercício
anterior.
O
patrimônio líquido do Banco do Nordeste chegou a R$ 4,182 bilhões no
final de 2018. O capital social importava em R$ 2,844 bilhões.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio da instituição foi de
19% ao ano.
Os
ativos globais do BNB no exercício totalizaram R$ 58,6 bilhões, aumento
de 8,5% em relação ao do ano anterior. Esse crescimento foi
influenciado principalmente pelo incremento observado no conjunto dos
saldos de disponibilidades, aplicações interfinanceiras e títulos e
valores mobiliários. O saldo da carteira de títulos e valores
mobiliários foi de R$ 35,8 bilhões e o saldo total de ativos
do FNE alcançou R$ 82 bilhões em dezembro.
No
Ceará, foram aplicados R$ 8 bilhões, um crescimento de 56,5% em relação
ao ano anterior. A maior parte dos recursos voltou-se para
o crédito de longo prazo, que conta com juros subsidiados do Fundo
Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e atende clientes de
todos os portes e setores da economia.
Crédito
Dos
R$ 43,6 bilhões aplicados em 2018, a maior parte, R$ 32,7 bilhões, teve
como fonte o FNE. Todos os 1.990 municípios da área de atuação
do BNB receberam recursos do FNE. Empreendimentos localizados no
Semiárido receberam R$ 16,3 bilhões. Ao todo, foram contratadas quase 5
milhões de operações de crédito no exercício, 64,8% a mais que em 2017.
Os
financiamentos de longo prazo destinados a investimentos rurais,
industriais, agroindustriais, infraestrutura, comércio e serviços
foram destinatários de 75,7% dos recursos e somaram R$ 33 bilhões,
divididos em 577 mil operações.
As
micro e pequenas empresas contrataram R$ 2,9 bilhões, valor 10,8%
superior ao registrado em 2017. Na agricultura familiar, o Banco
do Nordeste aplicou, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da
Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 3,1 bilhões, com 9,5% de crescimento.
O
programa de microcrédito urbano, o Crediamigo, aplicou R$ 8,95 bilhões,
em 4,24 milhões de operações. No microcrédito rural, o Agroamigo
investiu R$ 2,5 bilhões em, aproximadamente, 506,8 mil operações para
produtores rurais.
O
presidente do Banco do Nordeste, Romildo Rolim, destacou que as
aplicações para micro e pequenas empresas, microcrédito e agricultura
familiar cumprem a missão institucional da empresa. "Esses segmentos
juntos com o crédito ao mini e pequeno produtor rural compõem a grande
prioridade de atendimento do Banco - ser o agente financeiro do pequeno
empreendedor na Região", afirma.
Romildo
ressalta também que, como instituição gestora de recursos públicos, o
BNB tem também o compromisso com a sociedade
de pautar a sua atuação no mercado de forma social e ambientalmente
responsável. O Banco do Nordeste também desenvolve ações de integridade e
ética, que funcionam como instrumentos da boa governança.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário