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Enquanto seu governo sofria ontem um 'tsunami' de manifestações contrárias nas ruas e no Congresso, Bolsonaro cumpria nos EUA uma agenda sem propósito muito claro e que acabou por colher alguns vexames extraordinários.
A assessoria de George W. Bush, por exemplo, disse que a visita de Bolsonaro foi inesperada, que não tinha sido combinada apropriadamente e que foi aceita para evitar constrangimentos.
Além disso, metade dos vereadores de Dallas assinou uma carta contrária à visita de Bolsonaro à cidade, por conta de seus ataques a LGBTs, índios e negros.
E o presidente do World Affairs Council of Dallas and Fort Worth disse que Bolsonaro se autoconvidou: “He invited himself”.
Em tempo 1: por conta de Bush filho há muito se posicionar contra o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por conta da não divulgação de imagens ou declarações após o encontro, não se entende o propósito da visita inesperada de Bolsonaro.
Em tempo 2: para além dos vexames, os problemas políticos de Bolsonaro se avolumaram ontem com o Ministério Público apontando indícios de lavagem de dinheiro na comercialização de 19 imóveis (por R$ 9 milhões) feita pelo senador Flávio Bolsonaro, o filho zero-um do presidente.

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