América Latina
Existem elites
responsáveis que conduzem seus povos à prosperidade e ao progresso. Vale
lembrar Alexandre, o Grande, da Macedônia, e os povos da Mesopotâmia, do Egito
e da Grécia Antiga. Entretanto há lideranças que se preocupam muito mais com a
defesa de seus interesses pessoais ou de sua casta, do que com as legitimas
aspirações populares. Assim aconteceu, por exemplo, com os dirigentes que
determinaram a queda do Império Romano e, mais recentemente, com a Alemanha
nazista, a Itália fascista, e a União Soviética stalinista. Precisamos fazer
uma reflexão democrática acerca do que historicamente vem acontecendo com a
América Latina, com maior ou menor dificuldade em certos países. É inadmissível
que, num momento de suma gravidade como este que a América Latina se encontra,
quando a fome é grande, quando os níveis de desemprego são preocupantes, quando
a violência é corriqueira e quando o narcotráfico está generalizado, parte
significativa das elites latino-americanas finge que nada de mau está
acontecendo. Por sua vez, a região tem possivelmente uma das mais perversas
distribuições de renda de todo planeta, o que propicia a essas elites deterem o
monopólio do poder político e do poder econômico. No atual contexto, não é
preciso ser nenhum pessimista para perceber, com clareza, o futuro que nos
aguarda. A insatisfação popular indica que estamos às vésperas de uma grande
crise moral e socioeconômica, se não houver, de imediato, uma mudança de
mentalidade por parte de certas elites que não possuem espírito público e
solidariedade cristã. De acordo com o tomismo (Santo Tomás de Aquino), a
verdade existe e Deus é a própria verdade e conforme João 14,6: “Eu sou o
caminho, a verdade e a vida”. Diante do quadro acima, para se conseguir a paz (interior
e exterior), sugerimos a exegese (interpretação) de textos constantes da
Bíblia.
Gonzaga
Mota
Prof.
aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo.
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