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BNB registra R$ 744,8 milhões de lucro
no semestre
Valor é o maior da história para o período, com aumento
de 223%
comparado ao ano passado
– O Banco do Nordeste contratou R$ 18,8 bilhões em operações de crédito
nos seis primeiros meses do ano e registrou lucro
líquido de R$ 744,8 milhões, o maior da história da instituição para um
semestre. O lucro é 223% maior do que no mesmo período do ano passado e
o montante contratado representa crescimento de 8,2% em comparação com o
resultado apurado de janeiro a junho de
2018. Os números estão no balanço financeiro da instituição, a ser
publicado nesta quarta-feira, 14.
O resultado operacional do
BNB nos seis primeiros meses é de R$ 1,1 bilhão. O valor é 161,1% maior
do que no mesmo período de 2018 e decorre do aumento do volume de
contratações e desembolsos aliado à redução do
aprovisionamento para risco de crédito e redução de despesas
administrativas.
No Ceará, o Banco do
Nordeste aplicou R$ 3 bilhões de janeiro a junho de 2019, com 840,6 mil
operações de crédito contratadas. O microcrédito é um dos destaques no
período, com R$ 1,6 bilhão destinado a esse segmento
da economia.
O presidente do Banco do
Nordeste, Romildo Carneiro Rolim, credita o crescimento do resultado ao
propósito de tornar o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste
(FNE), operado exclusivamente pela instituição,
cada vez mais relevante para sua área de atuação, que inclui os Estados
nordestinos e o norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo - e,
consequentemente, para o país.
"De fato, esse objetivo
move cada um dos que fazem a organização. Tal nível de comprometimento
institucional, com foco na eficiência, na eficácia e na conformidade,
refletiu-se nos resultados do primeiro semestre
deste ano, os quais mostram como a empresa desempenha papel fundamental
na promoção do bem-estar das famílias e na competitividade das
empresas. Muito mais que números, o importante é o impacto positivo que
cada uma das linhas de crédito e das políticas de
desenvolvimento promovem, com geração de emprego, renda e qualidade de
vida para milhões de pessoas", afirma Romildo.
Resultados
Nos seis primeiros meses do
ano, foram contratadas no total mais de 2,5 milhões de operações. Só
com recursos do FNE, o Banco do Nordeste aplicou R$ 13,4 bilhões,
distribuídos em mais de 250 mil contratos. O resultado
é 8,9% superior ao do primeiro semestre de 2018.
Para investimentos de
infraestrutura, foram destinados R$ 5,7 bilhões no período. "Trata-se de
um reforço do apoio do BNB à retomada da atividade econômica regional,
com financiamento a empreendimentos nos segmentos
de energia, saneamento básico e de água e aeroportos, por exemplo",
explica o presidente.
A instituição tem o
objetivo estratégico de ser o principal agente financeiro das micro e
pequenas empresas em sua área de atuação e contratou R$ 1,7 bilhão até
junho com esse público, em mais de 20,8 mil operações.
O valor é 51% maior do que no primeiro semestre do ano anterior.
O Crediamigo do Banco do
Nordeste mantém-se como o maior programa de microcrédito produtivo
orientado e urbano da América do Sul. Foram aplicados R$ 4,77 bilhões no
semestre, volume 11% superior ao do mesmo período
do ano passado, distribuído em mais de 2,1 milhões de operações.
No microcrédito rural, o
programa Agroamigo destinou, até junho, R$ 1,1 bilhão a produtores que
contrataram mais de 219 mil operações. Em seis meses, foram
regularizadas 89 mil dívidas rurais, que somaram R$ 7,6
bilhões, com base nos benefícios da Lei n.º 13.340/2016 e no Artigo
29-A da Lei n.º 13.606/2018.
2019
O presidente Romildo Rolim
adianta que a previsão do Banco do Nordeste é fechar o ano com R$ 38,7
bilhões investidos na economia da Região: R$ 27,7 bilhões com recursos
do FNE e R$ 11 bilhões destinados ao microcrédito
urbano, por meio do Crediamigo.
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