Procurador indicado, Augusto Aras, é pego na mentira
Já no começo do ano, o escolhido por Bolsonaro para ser o Procurador Geral da República, Augusto Aras, repetiu as inverdades e generalidades que seu possível chefe costuma proferir sobre as Terras Indígenas, o interesse estrangeiro na Amazônia e as ONGs. O Agromitômetro do Observatório do Clima conferiu algumas.
Aras
repetiu o mantra de Evaristo de Miranda, segundo o qual o agronegócio
só ocupa 10% do território nacional. Esse número não leva em conta as
pastagens que somam outros 16%. A menos que a pecuária tenha saído do
mundo rural de Aras.
Outra
pérola dita por Aras: A Amazônia tem 95% de todas as ONGs do Brasil.
Será que o resto do Brasil não merece o mesmo cuidado das ONGs?
Entretanto, o Mapa das Organizações da Sociedade Civil, do Ipea, a
região norte tem 8% da ONGs registradas no país. O Sudeste tem cerca de
40% delas.
Em
tempo: Evaristo de Miranda, rejeitado pela comunidade científica e por
90% da Embrapa, onde trabalha, é o guru da Bancada Ruralista, do
presidente e dos generais Augusto Heleno e Villas Boas. É pena, porque o
sujeito não merece a menor credibilidade.
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