Marcos Sobreira critica redução de verba para o programa Minha Casa Minha Vida
Durante pronunciamento nesta quarta-feira, 11, o deputado Marcos
Sobreira (PDT) se mostrou preocupado com o anúncio do Governo Federal
que aponta a redução de investimentos no programa Minha Casa Minha Vida.
O parlamentar destacou que o programa, desde sua criação, em 2009,
construiu mais de 5 milhões de residências, investiu R$ 113 bilhões e
empregou mais de 3 milhões de trabalhadores em todo o país e ainda
proporcionou a possibilidade de uma residência adequada a pessoas que
viviam em áreas de riscos e situações precárias. “Esse projeto reduziu a
desigualdade, gerou empregos e desenvolvimento. Para cada apartamento
feito, cerca de quatro empregos foram gerados”, pontuou.
Marcos Sobreira informou que, em reunião com a Associação de
Construtores da Região Centro-Sul do Ceará, na última semana, soube da
redução em 41% nos investimentos no programa residencial, sinalizado
pelo Governo Federal. “Desde o início do Minha Casa Minha Vida, nunca
houve uma redução tão significativa em uma área com tamanha demanda como
a de moradias. A previsão para 2020 é de apenas R$ 2,7 bilhões.
Inferior do que o orçamento deste ano de R$ 4,6 bilhões, que já é o
menor desde a criação do programa”, alertou.
O deputado destacou que, no município de Iguatu, o setor da construção
civil, fomentado pelo programa Minha Casa, Minha Vida, registrou um
crescimento significativo, com geração de mais de 5 mil empregos,
diretos e indiretos, na região Centro-Sul, ficando à frente de cidades
maiores, como Juazeiro do Norte. “Foram investidos na região mais de R$
65 milhões. Esse aporte não pode ser perdido, não pode ser reduzido.
Isso gera também o desenvolvimento de toda a região”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que o repasse de verbas de subsídios para as
construtoras está atrasado e tem dificultado, inclusive, o pagamento de
funcionários. “Esse projeto tinha como objetivo a criação de mais
moradias dignas, mas passou a representar geração de empregos, renda e
desenvolvimento para muitos os municípios. Espero que o Governo Federal
reveja esse corte no orçamento o mais breve possível”, acrescentou.
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