Unamo-nos
no amor
Entendemos que os
dois grandes problemas do nosso tempo são as questões envolvendo a paz e a
justiça, em todos os seus aspectos. No atual estágio da humanidade, destacam-se
como fundamentais os direitos à vida e à liberdade, como também o direito de se
ter o mínimo indispensável para alcançar a cidadania. As políticas precisam ser
concebidas visando estimular o crescimento econômico e, ao mesmo tempo, buscar
uma sociedade justa. A vida será melhor ao percebermos a presença da
solidariedade e a ausência da ganância, da corrupção, da inveja e do ódio.
Torna-se básico a exaltação dos valores internos e morais, para que possamos
ter esperança e alcançar a felicidade. Em todas as nações do mundo existem
problemas relacionados com a falta de entendimento, humildade, justiça, amor e
paz. Acreditamos que a supremacia dos valores materiais sobre os espirituais é
a grande responsável pelo atual desajuste universal. A discriminação entre as
pessoas, representa a forma mais cruel de coação. A falta da amizade leva à
intolerância e ao comportamento irracional. O radicalismo tem influenciado de
forma negativa as alterações de uma organização social. As crises decorrem de
movimentos que não procuram soluções, mas modelos errôneos do ponto de vista
político e socioeconômico. É bom lembrar que modificações mentais demandam
tempo e são difíceis. Goethe disse: “Abra o coração para que entre mais amor”.
Por sua vez, Manuel Bandeira, o grande poeta brasileiro, externou no poema
“Desesperança”: “Ah! Como dói viver quando falta a esperança”. Enfim, tudo que
fazemos com fé para reduzir ou evitar o sofrimento de nossos irmãos, é uma
prova de estarmos mais perto de Deus. Como diz o livro do Eclesiastes (9,17):
“É melhor ouvir as palavras calmas de uma pessoa sábia do que os gritos de um
líder numa reunião de tolos”. Eis o caminho.
Gonzaga
Mota
Prof.
aposentado da UFC
EX governador do Ceará e meu amigo
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