Boston, início dos anos 20. Nicola Sacco (Riccardo
Cucciolla) e Bartolomeo Vanzetti (Gian Maria Volonté) são dois
imigrantes italianos, sendo o primeiro um sapateiro e o outro um
peixeiro, que são detidos pela polícia. Ninguém negava que eram
anarquistas, na verdade eles mesmo admitiam, pois acreditavam que era a
única forma de o homem ser explorado pelo homem. Porém era duvidoso que
Sacco e Vanzetti fossem culpados de um assassinato, que aconteceu em 15
de abril de 1920. O julgamento deles deixou de ser algo baseado na
justiça e sim na política, pois deviam ser condenados por serem
estrangeiros e seguirem uma doutrina política que se opunha ao
conservadorismo, que tinha as rédeas do poder nos Estados Unidos.
Segunda sugestão
Persona
Em um de seus filmes mais complexos — por vezes referido como o Monte
Everest da análise cinematográfica — Bergman mostrou a intensidade de
suas capacidades como cineasta em termos de imagem e conteúdo. Trata-se
de Persona (1966), que no Brasil foi lançado com tétrico título Quando Duas Mulheres Pecam. Estrelado por Bibi Andersson e Liv Ullmann
em uma trama sobre o complicado relacionamento entre uma enfermeira e
uma atriz de teatro que aborda temas como identidade, sexualidade e
dualidade com uma abordagem técnica experimental que chega a flertar com
o terror.
Visualmente, Persona é lembrado por muitas de suas características imagéticas, como a maneira como os rostos de Andersson e Ullmann são enquadrados, pela quebra da quarta barreira, pelo uso de superfícies espelhadas, construção de cenas que causam uma estranheza, aparecimento de uma "mensagem subliminar". Há um momento em que até a própria película entra em combustão.
Basta: ce terá em mãos assunto pra pensar por duas semanas de cinco proximos carnavais. E mais: se não topar, vai na livraria, compra Ulisses, do Joyce ou um livro de arte pra estudar Guernica durante o carnaval. Se nada disso agradar a seu refinado gosto, vai pro pagode da Mocinha.
Visualmente, Persona é lembrado por muitas de suas características imagéticas, como a maneira como os rostos de Andersson e Ullmann são enquadrados, pela quebra da quarta barreira, pelo uso de superfícies espelhadas, construção de cenas que causam uma estranheza, aparecimento de uma "mensagem subliminar". Há um momento em que até a própria película entra em combustão.
Basta: ce terá em mãos assunto pra pensar por duas semanas de cinco proximos carnavais. E mais: se não topar, vai na livraria, compra Ulisses, do Joyce ou um livro de arte pra estudar Guernica durante o carnaval. Se nada disso agradar a seu refinado gosto, vai pro pagode da Mocinha.
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