Bom dia

 

                                         Foto: Divulgação

Ceará continua o umbigo do mundo

O ex governador Virgílio Távora, quando queria criticar comportamentos esdrúxulos cearenses dizia que nós queríamos ser o umbigo do mundo. O centro do universo, o que a folhinha não marca. Hoje, com o advento a internet temos sido notícia, do bem e do mal Brasil e pelo mundo. O tal urbi et orbi. Hoje, um dos site mais importantes do país puxa o Ceará na primeira, como dizemos na linguagem jornalística.

"Impulsionado por Lula, Elmano de Freitas (à direita) passa a liderar no Ceará, que já foi governador por Camilo Santana (à esquerda). 

Eleições 2022

Virada no Ceará reforça a tendência de melhora dos candidatos lulistas a governador

Rudolfo Lago

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A virada registrada pela última rodada de pesquisa do Instituto Ipec no Ceará, publicada no dia 22 de setembro, foi o momento de maior visibilidade de um fenômeno também verificado em outros estados: candidatos a governador identificados com a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, tiveram melhora na corrida eleitoral em seus estados.

Em várias rodadas anteriores, Capitão Wagner, candidato do União Brasil, que apoia a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, liderava as pesquisas no Ceará. De acordo com o Ipec, o líder agora tornou-se Elmano de Freitas, do PT. Elmano passou, segundo o Ipec, de 22% na rodada anterior, para 30%. E Capitão Wagner caiu de 35% para 29%.

Em Sergipe, também passa a ter o PT condições de eleger o governador. No caso, diante de um quadro inusitado. Lidera as pesquisas no estado Valmir de Francisquinho, do PL, que apoia Bolsonaro. Mas ele foi condenado por abuso de poder e sua candidatura está indeferida pela Justiça Eleitoral. Ele recorreu, e é baseado nesse recurso que ele faz sua campanha. Se perder o recurso e não puder ser eleito, o segundo lugar, de acordo com a pesquisa do Ipec divulgada no dia 22 de setembro, é o senador Rogério Carvalho, do PT. Rogério Carvalho ultrapassou nessa rodada o deputado Fábio Mitidieri, do PSD, que vinha em segundo. Um crescimento considerável: o candidato do PT pulou de 12% para 20%.