Lulistas abrem ligeira vantagem sobre bolsonaristas
na corrida ao Senado. Camilo Santana é destaque.
A disputa entre apoiadores dos dois principais candidatos à Presidência também é acirrada na corrida ao Senado. Levantamento feito pelo Congresso em Foco com base nas últimas pesquisas do Ipec aponta ligeira vantagem entre candidatos aliados ao ex-presidente Lula (PT) na comparação com apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). No momento, 13 postulantes ao Senado afinados com o petista lideram as pesquisas – ou estão empatados tecnicamente com o detentor do maior percentual de intenção de votos. A mesma situação ocorre com 11 candidaturas alinhadas ao atual presidente da República. Como a pesquisa levou em conta quem aparece em primeiro lugar ou empatado tecnicamente na liderança, alguns estados se repetem por haver disputa entre aliados de Lula e Bolsonaro. Bolsonaristas encabeçam as pesquisas nos seguintes estados: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Sergipe. Seja também na liderança, seja em empate técnico na primeira colocação, os lulistas despontam em Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.
A frase: “O Governo do Estado divulgou uma nota para esclarecer que a decisão do Corregedor do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, que atende a uma ação movida pela Coligação PDT-PSD, não impede a transferência de recursos estaduais para os municípios.” Ah, bom.
General será contra ou a favor do que leu?(Nota da foto)
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira (foto), acompanhou Jair Bolsonaro a uma missa em Brasília, e leu uma passagem bíblica contrária a “pederastas”. O trecho em questão, parte da primeira carta de São Paulo aos Coríntios: “Não vos iludais. Nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem pederastas, nem ladrões, nem avarentos, nem beberrões, nem insolentes, nem salteadores terão parte no reino de Deus”, disse Nogueira ao ler a passagem.O general é do Iguatu.
Tem quem comemore
Agosto registra redução de 8,9% no número de crimes; Foram 3.724 crimes durante todo mês.
Efetivado
Desde terça feira, 6, Raul Araujo, ministro do Superior Tribunal de Justiça, é titular do Tribunal Superior Eleitoral. O cearense estará lá de 2022 a 2024.
Prestando contas
Os candidatos deste pleito terão que entregar a prestação de contas parcial de campanha até 13 de setembro. O prazo começa amanhã, sexta-feira (9).
Ainda,a visão portuguesa do Brasil
Além dos bolsonaristas-"Nos outros grupos [de eleitores], sejam os indecisos, sejam aqueles que de alguma forma votaram em Bolsonaro em 2018, mas estão muito desmotivados, ele não vai ganhar voto", apontou.
A polarização
Carolina Botelho explicou que as sondagens eleitorais sobre as presidenciais brasileiras, disputadas em outubro, têm mostrado que os principais grupos de eleitores são deslocados em torno de dois nomes: Luis Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro.
Fuga do eleitor
No entanto, a investigadora social avaliou que "aqueles que já votaram no Bolsonaro e agora estão indecisos ou de certa forma já convictos de que não vão voltar a votar nele saem exatamente por causa do radicalismo".
A bolha
"O efeito desse ato [no dia da independência], não vejo como algo em que ele [esteja] furando a bolha [obtendo novos apoios] vejo ele se distanciando cada vez mais de um eleitorado minimamente moderado", acrescentou.
Olhando os militares
A investigadora também ponderou que a presença das Forças Armadas num ato que será usado em campanha indica que parte dos militares apoiam Bolsonaro, mas não se sabe qual a percentagem desse grupo.
Condescendência
"Há uma certa condescendência e uma certa fechada de olhos bastante providencial por parte das Forças Armadas em relação ao comportamento radical do Presidente", frisou a analista.
Isolamento
Carolina Botelho concluiu alertando que eventos do bicentenário que procuram associar a festa da independência e os militares a Jair Bolsonaro mostra ao mundo que o governante brasileiro "bagunça regras institucionais para atender seu próprio público" e, isto, ao invés de projetar força, indica que está cada vez mais isolado.
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