Três anos e meio sem reajuste de salários e sem avanços nos debates com o governo Bolsonaro provocaram medidas extremas entre os empregados públicos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que faz a gestão dos hospitais universitários federais no Brasil.
Com rotinas de trabalho extenuantes, no lugar de reconhecimento os empregados sentem-se desprezados pela direção da Empresa, que mesmo durante a pandemia propôs a redução do cálculo de insalubridade dos trabalhadores assistenciais. Nem com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) as negociações dos acordos coletivos avançaram.
Foto: Reprodução
Diante deste cenário, os trabalhadores organizados nacionalmente por meio da Condsef/Fenadsef, CNTS, Fenam, Fenafar e FNE, realizaram diversas plenárias e assembleias nos estados e decretaram entrar em greve a partir de amanhã, 21 de setembro, a partir de 7h.
Em Fortaleza, o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef/CE) está com os empregados públicos do Hospital Universitário Walter Cantídio e da Maternidade Escola Assis Chateaubriand na organização do movimento paredista. A greve foi aprovada na assembleia do dia 15 de setembro. Todas as providências legais já foram tomadas: aviso a população em jornal de grande circulação e aos gestores do Complexo Hospitalar da UFC.
Confira as principais reivindicações
Manutenção de todas as cláusulas sociais do ACT vigente;
Reajuste linear de 22,30% pelo INPC, incidindo sobre os salários e benefícios;
Imediata conclusão dos ACTS 2021/2022 e 2022/2023;
O adicional de insalubridade das(os) empregadas(os) é inegociável!
Estados que aderiram a greve
DF (SEDE ADMINISTRATIVA, HUB)
RN (HUOL, MEJC, HUAB)
PB (HULW, HUAC, HUJB)
AM (HUGV, TO, HDT-UFT)
PR (CHC-UFPR)
PI (HU-UFPI)
BA (Hupes-UFBA, MCO-UFBA)
MG (HC-UFMG, HC-UFTM, HC-UFU, HU-UFJF)
CE (HUWC, MEAC )
MS (HUMAP)
MA (HU-UFMA)
SE (HU-UFS, HUL)
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