O dia

 

Ficamos aqui matutando, nós, meus frugulhos e eu, sobre esse negócio de debate no rádio e na televisão, entre candidatos. Os caras, no nosso entender, seriam convidados pra debater ideias, projetos, programas de governo. Mas não é isso que se vê. As figuras vão se acusar de tudo quanto não presta para o bem estar da população a que se destinaria o governo de um deles. As figuras, homens e mulheres ficam esculhambando, o termo é esse e não merecem outro, esculhambando uns com os outros, apontando erros, defeitos, falcatruas, indignações e isso é o que sobra. Por mim, que não costumo dar carne a gato, dou ração de qualidade, uma entrevista bem feita, e feita por quem conhece o juizo do povo e suas necessidades, seria cartilha bastante pra candidato mostrar se sabe pelo menos o próprio número na hora de votar, em sí próprio. O alimento que os caras deixam é a violência no ar, explícita e incontida. Se fossem armados com armas físicas pros debates, se atirariam. Felizmente alguns têm armas, até letais, nas linguas afiadas, outros, conceitos de bem e de mal de bom e de mau, uns dos outros.De si o bem e o bom, dos outros o mal e o mau. E o coitado do eleitor fica ouvindo o leriado das figuras inundando rádios e televisões com lágrimas chorosas, mentirosas, vogais e consoantes que fazem diferenças, feitos e desfeitos que fizeram e/ou desfizeram. Queria me meter, não, mas sou obrigado. È da minha profissão, de vez em quando ouvi-los e opinar sobre o que ouvi. É assim que é assim...só sei que foi assim. Ou será?

Esta terça feira,13, dia de agradecer a N.S.de Fátima pelas alegrias de poder pensar, respirar, agir, começa assim...e assado.

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