Lula fala de 'Um país triste, ninguém queria visitar'

 


Presidente eleito se encontrou  com o presidente e o primeiro-ministro de Portugal-Lula e Antônio Costa

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se encontrou no final de semana, em Lisboa, com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o primeiro-ministro do país, Antônio Costa. Na visita, o presidente eleito aproveitou para fazer críticas à política externa do Brasil nos últimos quatro anos, comandada por Jair Bolsonaro (PL)."O Brasil (com Bolsonaro) virou um país triste, ninguém queria visitá-lo", disse. Recentemente, em sua primeira viagem ao exterior, após vencer nas urnas, Lula participou da COP27, a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas, e ressaltou que o Brasil vai “reatar laços" e cooperar com os outros países. Agora, em Portugal, o presidente eleito reforçou o discurso. “O Brasil voltou ao mundo político, voltou a discutir os assuntos que são interesses da humanidade, do Brasil e dos nossos parceiros”, afirmou, ao lado do primeiro-ministro. “Fiquei muito emocionado quando fiz o discurso na COP27, no Egito, e o povo gritava: ‘O Brasil voltou’. Era muito marcante para mim porque faziam quatro anos que o Brasil estava totalmente isolado do mundo. Nenhum país que sofreu bloqueio nesses últimos 30 anos teve o isolamento que o Brasil sofreu por culpa do próprio governo brasileiro. Não foi o mundo que isolou o Brasil, foi o Brasil que se isolou”, acrescentou, em críticas ao presidente Jair Bolsonaro.Ele continuou: “Um país que nunca teve um contencioso nos últimos 50 anos. O último foi a guerra do Paraguai. Um país que era considerado mais alegre, com maior esperança, que saiu da 12° economia para a sexta e agora voltou a 13ª. Virou um país triste, em que a esperança desapareceu, um presidente fazia questão de não conversar e ninguém queria visitar o Brasil. Ele teve um comportamento totalmente anti-Brasil, antidemocrático". Numa tirada crítica, puxando a brasa pra cultura e para nome de importancia internacional,  o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou,aqui em Lisboa, capital portuguesa, que vai assinar o diploma do Prêmio Camões conquistado por Chico Buarque em 2019. Isso porque o ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) se recusou a assinar a premiação, uma das mais importantes do mundo da literatura em língua portuguesa, que é organizada pelos governos do Brasil e Portugal. "Finalmente  vou assinar o Prêmio Camões para o Chico Buarque, que o atual presidente nunca quis assinar. E se Deus quiser vou voltar a Portugal quando ele receber o prêmio", disse Lula em uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro de Portugal, António Costa. Num rápido discurso, disse o Primeiro-ministro de Portugal: "Brasil e mundo precisam de Lula".


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