Opinião

 


Eleições atípicas em Iguatu
Enquanto isso na capital do Centro Sul - Iguatu -, terra de Eleazar de Carvalho, Humberto Teixeira e de notáveis mulheres e homens do cotidiano, acontece algo inédito na política e na vida pública atual.
O atual prefeito, Ednaldo Lavor, em que pese ser uma pessoa leve e de fino trato para com todos, foi eleito e reeleito nos últimos pleitos municipais. Infelizmente, a segunda gestão conseguiu ser bem pior que a primeira. À beira de um caos, digamos!
Mais adiante, teve o seu mandato e do seu vice-prefeito cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral - TRE, em Fortaleza.
Doravante, assumiu a presidente da Câmara de Vereadores, Eliane Braz, temporariamente a prefeitura de Iguatu. Neste mês de dezembro seguem as eleições para renovar a Mesa Diretora do Poder Legislativo local.
- Pronto. Agora entendam a complexidade!
Como já foi presidente do legislativo por duas oportunidades, Eliane Braz não será candidata novamente para presidir a Câmara. Então duas chapas se lançaram à sua sucessão:
1 - Dr. Ronald Bezerra, com apoio do prefeito cassado e do seu grupo, Ednaldo Lavor;
2 - Sávio Sobreira, com apoio do Deputado Agenor Neto e do seu grupo.
Quem vencer as eleições à presidência da Câmara de Vereadores de Iguatu, também deve assumir a prefeitura e coordenar as eleições municipais, previstas à primeira semana de fevereiro de 2023.
O candidato apoiado por Ednaldo Lavor, que ainda espera uma virada de mesa junto ao Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, ainda não saiu a público.
Na oposição, o jovem engenheiro Ilo Neto, que tem a genética de grandes gestores como Agenor Neto (seu pai) e Dr. José Ilo (avô), já trabalha firme para ser eleito prefeito da sempre próspera Terra da Telha.
- É um quiprocó danado até mesmo para maiores discussões.
Que vença o melhor; Iguatu e o seu povo merecem ter bons gestores que o levaram a prêmios locais, nacionais e internacionais.
(Por Fabrício Moreira da Costa, advogado e contista).

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