Num me meto nesses assuntos pra não atrapalhar o dono da banquinha do jogo do bicho que fica na porta da secretaria lá, que cuida do assunto. E também não quero que os agentes, diversos agentes, tenham que se mudar pra fazer sua fezinha distante do lugar de trabalho e tal. É que estourou nova guerra contra bancos do bicho, correndo o risco de o bicho deixar de correr qualquer hora dessas. Aliás, ontem, quando fazia meu jogo da quina, numa banca bem pertim ouvi o cabra perguntar...esse bicho corre que horas? E fiquei matutando...bicho corre? Claro que corre. E de onde vem essa corrida? Nas quermesses de igreja, nos parques que vão de cidade em cidade, há sempre uma roleta horizontal, ao rés do chão. A roleta tem a representação dos 25 bichos, jogo criado por aquele Barão. Pois bem. Cada bicho tem uma casinha. Aí, o dono da roleta, depois que todo mundo à volta faz um jogo, apostando num dos bichos, bota no centro da roleta, que não se move, um preá. Preá mesmo, primo da pixuna, do coelho...o preá corre pro buraco que achar melhor...taí a origem da expressão...o bicho corre a que horas? Ou a loteria, corre quando? Tá vendo? Até no jogo do bicho, perseguido por quem é grande é tem seu próprio banco, ou quer montar um, e acabar com os pequenos, o bicho corre. E no bicho, se correr o bicho pega se ficar...o bicho come.
Ia esquecendo; choveu de madrugada. A sexta feira vem assim...
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