O amargo preço da violência no Brasil
O povo fala. As pessoas, não só autoridades, estudiosos e jornalistas, têm suas opiniões sobre a vida nacional. Este povo sente a dor e o medo, seus e dos outros. É quando desabafam. Este senhor, um industrial, escreveu sobre violência. Leia. “Em meio às agendas da reforma tributária, industrialização, da necessária modernização da gestão pública e do equilíbrio fiscal, fundamentais para a retomada mais robusta do crescimento econômico, há outra prioridade a ser encarada de frente pelo Brasil: o combate à criminalidade e à violência, problema crônico e grave, que intimida e dissemina o medo em nossa sociedade. As estatísticas seguem preocupantes e cada vez mais incongruentes com nossos propósitos de modernização e desenvolvimento. Em 2022, segundo números divulgados em 2023 pelo Monitor da Violência, uma parceria do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, do Núcleo de Estudos da Violência e G1, o País teve 40,8 mil óbitos causados pelos crimes de homicídio, latrocínio e lesões corporais. Houve uma pequena redução de 0,9% em relação a 2021, mas o número segue absurdo e gravíssimo, pois estamos falando de vidas humanas. É muito triste constatar que esses fatores estão entre as principais causas da morte de jovens entre 18 e 24 anos, do sexo masculino. Além de uma consequência demográfica em médio e longo prazos, a alta taxa de assassinatos nessa faixa etária tem consequências econômicas, pois atinge parcela da força produtiva. Em paralelo à violência desmedida, que destrói famílias e abala a saúde e a psique de milhares de pessoas, o Brasil perdeu, em 2022, R$ 410 bilhões em decorrência do mercado ilegal. Tais crimes prejudicam muito numerosos setores da indústria e do varejo. O número, também divulgado em março último, é do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a ilegalidade (FNCP).Além da irreparável perda de vidas e dos danos morais, de saúde e relativos à sedimentação de uma cultura de violência desde a juventude, a criminalidade, em todas as suas vertentes, atrasa muito a trilha do desenvolvimento nacional, afetando a segurança física e patrimonial. Somada à insegurança jurídica, instabilidade, baixa eficácia da regulação e excesso de burocracia, constitui um dos principais fatores do “Custo Brasil”, de R$ 1,7 trilhão a mais por ano em relação à média dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Esses ônus, que ferem nossa competitividade, são apontados em estudo do Movimento Brasil Competitivo, Boston Consulting Group e entidades de classe.
A criminalidade, como evidenciam os dados e estudos que compilei neste artigo, é uma chaga para a sociedade e a economia. É danosa ao ambiente de negócios, desestimula investimentos, afeta a atração de talentos, provoca a emigração de recursos humanos em busca de vida melhor e mais segura, prejudica o turismo, uma das fontes mais importantes de divisas no mundo, mancha a imagem global do Brasil e gera custos elevados para as empresas e famílias, as que podem, é claro, com estruturas de segurança particular, tecnologia e equipamentos protetivos. Não podemos continuar tratando a criminalidade como uma epidemia descontrolada e invencível. A cultura da violência não deve ser banalizada, como se fosse atávica em nosso tecido social. Precisamos, de imediato, incluir soluções para esse grave problema na agenda das prioridades nacionais, pois se trata de algo que ameaça a sociedade, atenta contra a vida dos brasileiros e prejudica muito a economia.” Por Fernando Valente Pimentel é diretor-superintendente e presidente emérito da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
A frase: “Você não pode tomar decisões políticas baseadas em evidências sem as evidências.”Richard Thaler (1945. Americano, prêmio Nobel de Economia de 2017.
Atenção – A nota da foto – vai à parte com o texto na própria foto.
Competência
Nossa Giovana Teles, nascida aqui sob as luzes do 10, brilhou em Brasília com o microfone e as pautas da Globo. Foi demitida, talvez por ser mais competente que seus chefes. O Governo Federal pegou Giovana e contratou a danada para Assessora Especial da Secretaria Geral da PR.
O novo PAC
No caso das rodovias, são R$ 185,8 bilhões para investimento em obras públicas, estudos e concessões, além da manutenção de toda a malha rodoviária do país. Desse montante, R$ 73 bilhões são recursos públicos e R$ 112,8 bilhões, investimentos privados.
A BR 116 está aqui
Do total de empreendimentos, há 167 obras e 113 projetos para iniciar novas construções. Já as ferrovias, fundamentais para equilibrar a matriz de transportes e aumentar a competitividade do país, somam R$ 94,2 bilhões em investimentos – R$ 6 bilhões em recursos públicos e R$ 88,2 bilhões em investimento privado.
No Ceará é assim
O Laboratório de Estudos e Pesquisas Orientais da Universidade Estadual do Ceará (Uece) está com inscrições abertas até hoje, sexta-feira(18) para os cursos de Línguas Asiáticas: Árabe اللغة العربية - Chinês 汉语-Coreano 한국어 - Hebraico הלשון העברית - Russo Русский язык -Vietnamita Tiếng Việt.
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