Lembra
do que escrevemos ontem?
Mercado de apostas esportivas no Brasil exige
profissionalismo
De acordo com Ricardo Santos, cientista de
dados e fundador da Fulltrader Sports, a atual proposta de regulamentação deixa
a desejar em diversos aspectos, mostrando a necessidade eventuais reformulações.
O cenário das apostas esportivas no Brasil tem sido objeto de crescente
debate e atenção, visto que a legislação que regula esse mercado encontra-se em
fase de desenvolvimento. No entanto, especialistas apontam preocupações sobre
erros conceituais, taxas e impostos inadequados e o modelo de outorga de licenças. De
acordo com Ricardo Santos, cientista de dados especialista em análise
estatística para apostas esportivas em Futebol e fundador da Fulltrader Sports,
empresa líder da América Latina em Softwares Saas para Público
Final de Trade Esportivo, as apostas esportivas não devem ser
consideradas modalidades lotéricas ou jogos de azar. “Ao contrário dos jogos de
azar tradicionais, em que as probabilidades são fixas e favorecem a casa, as
apostas esportivas envolvem cálculos complexos baseados em modelos matemáticos
e ciência de dados. No entanto, devido ao termo ‘aposta’, alguns legisladores
buscam enquadrar essa atividade como uma modalidade lotérica, o que
comprometeria gravemente o potencial de um mercado saudável e próspero”,
revela.Outra grande preocupação diz respeito a taxas e impostos
desproporcionais. “Tentar aplicar as mesmas taxas e impostos das loterias para
as apostas esportivas é um erro crítico, que prejudica a viabilidade financeira
dessa atividade. Atribuir 30% de impostos sobre cada vitória, independentemente
do valor, resultaria em uma situação em que os apostadores pagariam impostos
até mesmo sobre prejuízos, desafiando a lógica fiscal. A taxa deveria ser
aplicada sobre os lucros reais, não sobre as apostas individuais, garantindo
equidade e incentivando a atividade”, declara. A taxa de licenciamento para
casas de apostas também tornou-se um ponto de grande debate na regulamentação.
“Enquanto o Brasil propõe uma taxa fixa de 30 milhões de reais para todas as
empresas, independentemente de seu tamanho, países como o Reino Unido possuem
um sistema progressivo, cujas taxas são escalonadas de acordo com o
faturamento. O movimento sugerido pelas autoridades brasileiras favorece apenas
as grandes corporações, criando um monopólio prejudicial à concorrência e à
diversidade de serviços”, relata.Para o especialista, a metodologia adotada no
Reino Unido oferece inúmeros incentivos. “A abordagem progressiva estimula
pequenos empreendedores, promove a geração de empregos e maximiza a oferta
diversificada de serviços, possibilitando a entrada de novos investidores em um
setor que segue em constante crescimento”, pontua.
Segundo Ricardo Santos, uma regulamentação eficaz das apostas esportivas
no Brasil deve incluir:
- Regulamentar
a atividade, mas desvincular apostas esportivas de modalidades lotéricas e
jogos de azar;
- Taxar
com alíquotas específicas sobre lucros, não sobre apostas individuais;
- Reconhecer
a modalidade de exchange, uma bolsa de apostas que promove
interação entre apostadores;
- Implementar
um modelo de outorga progressivo, encorajando a diversidade de
empreendedores;
- Realizar
audiências públicas com profissionais especializados em apostas esportivas
para embasar as decisões legislativas.
O fundador da Fulltrader Sports acredita que o mercado de apostas está enfrentando desafios complexos no Brasil, que requerem uma abordagem cuidadosa e bem informada. “Erros conceituais, taxas inadequadas e um modelo de outorga desfavorável podem prejudicar o desenvolvimento saudável dessa indústria. No entanto, com uma regulamentação alinhada com a natureza das apostas esportivas, o País tem potencial de se tornar um líder global neste setor, impulsionando a economia local. O sucesso está em entender a dinâmica das apostas esportivas e na implementação de regras que promovam a equidade, a competição saudável e o florescimento financeiro”, finalizou.
A frase: “No dia 19 de setembro Biden receberá Lula na ONU”. Conversa de clima e outros negócio mais. Sem presentes,ouro ou mirra.
A
força dos ventos (Nota da foto)
Uma pesquisa da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) afirma que o Ceará é o 4º maior produtor de energia
eólica do País.No total, o Estado tem 2,568 GW de potência de geração e 98
parques eólicos instalados. São 1.138 aerogeradores nas unidades.
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