Quanto mais velho mais caraquento, ensina a observação sobre o ferro à beira mar. O ferro, todo metido a besta se acha, mas o mar, implacável em sua salinidade eterna, lentamente corrói as bondades e cria sobre o ferro uma capa grossa, feia, rusguenta, até rabugenta, se vida lhe fosse dada, resmungando do tempo e do sal. Tem gente assim. O sal do tempo, do tempo mal vivido, das dores não curadas, das frustrações e até dos tratamentos experimentados, recebidos com dor e ao relento do entorno da alma, cria cracas no coração e isso vai ao mundo. Se você tem isso, mesmo que seja um tiquinho, tente mudar a sí próprio. O mundo não vai ajudar em nada. Seja seu mundo. Ligue suas luzes e se guie. As lanternas de boreste, de bombordo, de proa e de popa, tudo ligado, capaz de evitar pelo menos colisões. Já chega. Hoje é quarta feira, fim de mês e seu se salário deu, ou sobreviveu...benza Deus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário