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Câmara dos Deputados debaterá tragédia dos piscicultores do Castanhão e Orós
No ano de 2015, uma tragédia se abateu com uma massiva mortandade de peixes no açude Castanhão, com cerca de três mil toneladas de cardume, naquela ocasião. Recentemente, na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) foi realizada audiência pública para tratar da temática.
O deputado estadual Simão Pedro (PSD), parlamentar que arregimentou a causa, relatou acerca do produtivo encontro ocorrido na Alece no sentido de reunir entidades como o Banco do Brasil e do Nordeste, para reaver a dívida ativa adquirida em motivo dos prejuízos econômicos para os piscicultores, estimados em cerca de 28 bilhões de reais, juntando os dois bancos.
“O que nós queremos é a anistia de 100% dessas dívidas que possam ser dispensadas para reaver um novo crédito para essas pessoas, a anistia e limpar o nome, para que o banco possa ver um crédito com projeto novo, com assistência técnica para dar acompanhamento e melhorar a economia, porque essas pessoas querem retornar a produzir, porque o nosso estado foi o maior produtor de tilápia do nosso país, temos hoje um volume bem acentuado de água”, enfatiza Simão.
Segundo o deputado estadual está confirmado para ocorrer uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discorrer sobre a questão, que conforme Simão, o movimento conta com apoio do deputado federal Domingos Neto (PSD). “A senadora Augusta Brito também está com esse material nos apoiando no Senado. A data ainda não foi marcada, e iremos formar a Comissão de deputados, e também levar o relatório de nossa audiência pública, as demandas, as reivindicações das pessoas e poder participar para que isso se concretize”, complementou o parlamentar.
De acordo com Simão, à época, eram várias gaiolas de coleta de peixes, contribuindo para a economia local, em especial na agricultura familiar, tanto no açude Orós, quanto do Castanhão. “Hoje, de 2015 para cá muita gente já tentou barganhar essa dívida, já negociou, já tentou reduzir, já tentou refinanciar por várias vezes, e quase 100% deixaram o segmento, não teve como não sair porque perdeu toda a sua produção”, frisa o parlamentar.

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