Celditec e Ipece apontam ações realizadas em defesa da integralidade territorial do Ceará
O litígio provocado pelo estado do Piauí na disputa por área pertencente ao Estado tem impulsionado o trabalho do Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará, da Assembleia Legislativa do Ceará (Celditec) e Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Neste sentido, estão sendo realizadas pesquisas de fatos históricos que comprovam a extensão territorial cearense e o sentimento de pertencimento ao Ceará dos habitantes da área litigada. “Desde 2007, quando Ceará e Piauí tentaram um acordo através das Assembleias Legislativas dos dois estados, que o Comitê de Limites e Divisas (antes Comissão de Criação de Novos Municípios) juntamente com Ipece vem realizando trabalhos nas áreas de litígio, informa o coordenador do Celditec, Luís Carlos mourão. Este trabalho, conforme salientou, se dá através de identificação das divisas praticadas pelos Estados, levantamento de mapas e documentos históricos, identificação de equipamentos públicos e privados bem como informando as populações cearense quanto ao litígio. Os trabalhos têm se intensificado, segundo o coordenador, nos últimos três anos. "O Celditec da Alece, em parceria com o Ipece, produziu diversos estudos e trabalhos de campo dentro da área reinvidicada pelo Estado do Piauí". Conforme salientou Luís Carlos Mourão, esses Estudos deram origem a três cartilhas e três folders que foram distribuídos nas doze audiências públicas realizadas na sede da Alece, e nos municípios de Crateús, São Benedito – duas, Tianguá e Poranga. “Vale destacar que estas ações aconteceram porque tiveram total apoio do presidente da Alece, deputado Evandro Leitão (PDT)”, esclarece Mourão. O geógrafo e analista de Políticas Públicas do Ipece, Cleyber Medeiros, esclareceu que de abril a julho deste ano foram percorridas todas as 136 localidades na zona de litígio, atualizando os equipamentos públicos e privados, identificando a divisa praticada pelo Estado do Ceará. "Também aplicamos um questionário socioeconômico onde entrevistamos as populações atingidas, com representatividade estatística dos dados. O trabalho avaliou não somente a questão do litígio, mas também o sentimento de pertencimento dessas populações". Esta pesquisa, segundo o pesquisador, está em fase de conclusão, com a sistematização dos dados colhidos.Sítios Arqueológicos-Em maio deste ano, salientou Luís Carlos Mourão, o IPHAM esteve em Poranga onde foram catalogados sítios arqueológicos, todos dentro das áreas de litígio. São eles, Sítio de Baixa Grande, Arraial e Sitio Novo. "Os trabalhos foram acompanhados pelo colaborador do Celditec, engenheiro agrônomo e brigadista florestal Joeger Pinho. Como estes locais são de difícil acesso, os brigadistas florestais acompanharam o IPHAM aos sítios arqueológicos, com imagens rupestres no paredão da Serra da Ibiapaba, do lado cearense".O coordenador lembrou que em agosto passado esteve no Rio de Janeiro. Lá realizaram visitas no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro – IHGB, no arquivo Histórico do Exercito Brasileiro – AHEX, e no Arquivo Nacional e Biblioteca Nacional. "Fizemos levantamento de documentos históricos do século XVII, XVIII, XIX e XX. Trouxemos uma coletânea de mapas, cartas Régias, Ordens Régias e Alvarás Régios que servirão para a defesa do território cearense".
A frase: “O programa Assembleia Itinerante leva o trabalho do legislativo como grandes eventos populares do Ceará. O objetivo é aproximar cada vez mais os parlamentares da população, recebendo propostas, iniciativas, sugestões e demandas de todas as regiões”. Manuel Duca da Silveira, deputado estadual, preparando pronunciamento para hoje em Baturité onde está a Itinerante.
A história da Serra Grande (Nota da foto)
A Alece, através do Celditec, vai lançar o livro de autoria do professor e historiador João Bosco Gaspar, "Análise Histórica das Divisas Cearenses: Caso do Litígio de Terras entre Ceará e Piauí". Luis Carlos Mourão acentuou que o livro foi enviado para gráfica onde será impresso, e será brevemente lançado na Serra da Ibiapaba. A imagem é do primeiro "boneco" da capa do livro.
Maria vai com as outras
Juscelino Filho,que não é filho do ex-Presidente, é de partido contra o Presidente Lula, União Brasil,e é Ministro das Comunicações,depois de ouvir colegas de partido, no Ceará falou sobre o que não sabe, da usina de tirar sal da água ali no Titanzinho.
Ele disse...
Que tinha medo de que a usina botasse em risco a segurança nacional, haja vista que ali, desembocam 17 cabos de comunicação submarina interligando internet à Europa, África e toda a América do Sul. Ele ouviu isso do Danilo Forte e outros especialistas.
Linguagem tucana antiga
Juro que li – “Ceará tem regiões com escassez hídrica após quatro meses da quadra chuvosa.” Traduzindo: Tem lugar faltando água no Ceará depois que parou de chover. Mesma coisa de morador sem teto ser pessoa em situação de rua...
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