Como esta quinta feira não teve feira, aqui do lado de casa, porque o 7 de setembro quase não me deixa nem sair de casa, fiquei sem minha paçoca, meu queijo, e minha polpa fresca de maracujá. Bota fresca nisso. Em compensação, ganhei, de presente, uma manta enorme de carneiro do Tauá, mei quilo de tamarindo, com casca, 12 sapotis de vez, olhando pro pé do pau.(Quando eu era menino, no sitio da serra da Meruoca tinha um pé de sapoti. A gente fazia um talho no tronco e esperava o leite, o látex. Então misturava com canela em pó e fazia a goma de mascar da gente.) E ainda ganhei umas tantas folhas de boldo pra fazer chá e uns galhos de cidreira. Foi um 7 de setembro abençoado por uns bentivis, sanhaçus e um cupido que cantava bonito no acordar no dia 8. De quebra um anum pousando. Já viu coisa mais desarrumada do que pouso de anum?Hoje, na cidade, vou já fazer refresco de tamarindo e brindar ao sábado até chegar ao assado de panela de Eleusina, no São Sebastião. Não tenha inveja, como não tenho de nada, nem de ninguém. As amizades e as saudades me bastam. Olhai o sol já alto sobre a capital, vista, em parte da varanda do meu tugúrio.
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