O bloco de pedetistas liderados pelo senador Cid Gomes (PDT) resolveu levar para a Justiça a disputa em torno da presidência estadual do partido. Esse ato ocorre logo após o Diretório Nacional do PDT nomear uma comissão provisória para comandar o partido no Ceará deixando na função de presidente estadual da sigla Christina Brasil, e, assim, anulando a convocação de Cid para uma nova eleição para esse posto.
O grupo liderado por Cid ingressou com um pedido de tutela de urgência para a concessão de uma liminar sustando os efeitos do ato do presidente da Executiva Nacional, o deputado federal André Figueiredo (PDT), que inativou o diretório estadual do PDT, que teria vigência até 31 de dezembro deste ano.
Além da suspensão e anulação da medida, o grupo solicita que o Judiciário determine que o diretório nacional se abstenha de constituir a comissão provisória, que seja preservado o mandato dos membros do órgão partidário dissolvido e que se mantenha o edital de convocação para reunião extraordinária assinado pelos filiados para a realização de uma nova eleição para a presidência estadual do partido.
Cid também já havia questionado a Executiva Nacional do PDT internamente, pedindo explicações sobre a inativação do Diretório Estadual. “Até então estávamos lutando a nível interno do partido, mas chega uma hora, a partir do momento em que se comete o absurdo em que uma pessoa entra em um sistema de informática e inativa a condição de 84 membros do PDT do Ceará, que isso nos obriga a demandar judicialmente”, afirmou o senador.
O deputado estadual Osmar Baquit (PDT), aliado de Cid, disse que agora o grupo aguarda a decisão da Justiça e chamou de “golpista” a medida do PDT Nacional. “A nossa reunião do dia 16 está confirmada desde que a justiça comum nos dê ganho de causa e casse essa decisão arbitrária, covarde, cruel e golpista que foi cometida por alguns membros do diretório do PDT, especialmente o seu presidente André Figueiredo”.
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